quarta-feira, 12 de março de 2008
Sálvia vira substituta da maconha
Aviso aos culinaristas de plantão: no lugar de maconha, jovens estão consumindo a sálvia, usada como tempero de carnes, massas e pratos preparados com legumes. Acho que essa sua propriedade alucinógena nunca tinha sido explorada por ninguém por aqui.
Se a moda pega e se virar crime consumir sálvia, quem estiver carregando um macinho da erva precisa ter uma receita culinária na ponta da língua.
Existem diversos tipos de salvia. Resta saber se é mesmo a salvia officinallis que usamos na cozinha. No México, por exemplo, existe a salvia divinorum, conhecida como a erva dos xamãs por seu poder alucinógeno, e já era utilizada pelos índios que habitavam a região de Oaxaca bem antes da chegada dos espanhóis.
Numa aula de gastronomia o chef Mauricio Lopes fez um molho à base de manteiga e sálvia para comer com massa fresca de semolina. Maravilhoso. Sempre usei sálvia nas carnes, mas esse preparado simples me conquistou. É o molho mais simples que já fiz. Basta esquentar bastante manteiga numa frigideira e colocar as folhas de sálvia (bastante). Temperar com sal, e, se gostar, um pouco de pimenta branca. E pronto. É só juntar a massa. A sálvia fica crocante, e o prato, delicioso.
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8 comentários:
Novidade da pura essa sálvia! Era só o que faltava... daqui um pouco vão descobrir o orégano.... hahahahah
bjs, andrea
Se começarem a condenar nossos temperos, os italianos vão ser os mais atingidos. Já pensou pizza margarita sem manjericão?
E você já comeu "Metrópole" no Mestiço com batatas na manteiga e sálvia? Salve! É divino. Beijo!
Existem vários tipos de Sálvia, mas as mais conhecidas são a Salvia Officinalis que é um tempero para alimentos e a Sálvia Divinorum que é alucinógena. A principal diferença entre a Salvia divinorum e os outros tipos de sálvias é a presença de uma substância chamada salvinorina. Este composto diterpénico (que apenas contém átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio) está presente como salvinorina A (a 96%) e B (a 4%). Enquanto que a salvinorina B não contém quaisquer efeitos psicoactivos, a salvinoriana A é considerada a mais potente substância psicoactiva natural.
A salvinorina não pode ser comparada a qualquer outra droga. Enquanto que a maioria das drogas naturalmente ocorrentes contém alcalóides (com átomos de nitrogénio), a salvinorina é diterpénica. Para um químico esta diferença é enorme. Esta diferença química tem uma importante consequência prática: a salvinorina A não acusa positivo em testes à urina para opiáceos ou outras drogas alcalóides.
A sua potência é única: quando inalada, os efeitos sentem-se a partir dos 250 microgramas, enquanto que as doses de 1milligrama podem ter efeitos extremos. Por isso é importante medir as doses com extrema precisão, pois há o risco de overdose.
A sálvia contém possivelmente outras substâncias psicoactivas, como relatado por Valdés III. Ele descobriu que a substância chamada divinorina C, com uma relação química muito próxima da salvinorina A, pode sentir-se em doses ainda menores, mas esta teoria não foi testada em seres humanos. Existem outros compostos na sálvia com possíveis efeitos psicoactivos, mas apenas foi testada a psicoactividade da salvinorina A.
Como funciona no cérebro
Não se sabe porque é que a salvinorina A é psicoactiva, mas existe algum conhecimento sobre a sua acção neurológica. A salvinorina A é um forte agonista selectivo de receptores kappa opióides. Isto significa que “se liga” a uma determinada classe de proteínas (os receptores kappa opióides) e desencadeia a sua actividade no corpo.
Drogas opiáceas como a morfina são também agonistas receptores opióides, mas a principal diferença em relação à salvinorina é que estas activam tanto os receptores kappa como mu. Acredita-se que activação dos recepetores mu causa dependência opiácea. Como os opiáceos têm um forte efeito nos receptores mu e apenas um efeito ligeiro nos receptores kappa, produzem visuais leves, mas são fortemente viciantes. Ao contrário da salvinorina A, que é um forte agonista selectivo de kappa, e activa fortemente os receptores kappa que indizem os visuais, mas não activa os receptores mu que produzem habituação. Por este motivo, a salvinorina A causa fortes efeitos visuais, mas não vicia.
Existem vários tipos de Sálvia, mas as mais conhecidas são a Salvia Officinalis que é um tempero para alimentos e a Sálvia Divinorum que é alucinógena. A principal diferença entre a Salvia divinorum e os outros tipos de sálvias é a presença de uma substância chamada salvinorina. Este composto diterpénico (que apenas contém átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio) está presente como salvinorina A (a 96%) e B (a 4%). Enquanto que a salvinorina B não contém quaisquer efeitos psicoactivos, a salvinoriana A é considerada a mais potente substância psicoactiva natural.
A salvinorina não pode ser comparada a qualquer outra droga. Enquanto que a maioria das drogas naturalmente ocorrentes contém alcalóides (com átomos de nitrogénio), a salvinorina é diterpénica. Para um químico esta diferença é enorme. Esta diferença química tem uma importante consequência prática: a salvinorina A não acusa positivo em testes à urina para opiáceos ou outras drogas alcalóides.
A sua potência é única: quando inalada, os efeitos sentem-se a partir dos 250 microgramas, enquanto que as doses de 1milligrama podem ter efeitos extremos. Por isso é importante medir as doses com extrema precisão, pois há o risco de overdose.
A sálvia contém possivelmente outras substâncias psicoactivas, como relatado por Valdés III. Ele descobriu que a substância chamada divinorina C, com uma relação química muito próxima da salvinorina A, pode sentir-se em doses ainda menores, mas esta teoria não foi testada em seres humanos. Existem outros compostos na sálvia com possíveis efeitos psicoactivos, mas apenas foi testada a psicoactividade da salvinorina A.
Como funciona no cérebro
Não se sabe porque é que a salvinorina A é psicoactiva, mas existe algum conhecimento sobre a sua acção neurológica. A salvinorina A é um forte agonista selectivo de receptores kappa opióides. Isto significa que “se liga” a uma determinada classe de proteínas (os receptores kappa opióides) e desencadeia a sua actividade no corpo.
Drogas opiáceas como a morfina são também agonistas receptores opióides, mas a principal diferença em relação à salvinorina é que estas activam tanto os receptores kappa como mu. Acredita-se que activação dos recepetores mu causa dependência opiácea. Como os opiáceos têm um forte efeito nos receptores mu e apenas um efeito ligeiro nos receptores kappa, produzem visuais leves, mas são fortemente viciantes. Ao contrário da salvinorina A, que é um forte agonista selectivo de kappa, e activa fortemente os receptores kappa que indizem os visuais, mas não activa os receptores mu que produzem habituação. Por este motivo, a salvinorina A causa fortes efeitos visuais, mas não vicia.
Existem vários tipos de Sálvia, mas as mais conhecidas são a Salvia Officinalis que é um tempero para alimentos e a Sálvia Divinorum que é alucinógena. A principal diferença entre a Salvia divinorum e os outros tipos de sálvias é a presença de uma substância chamada salvinorina. Este composto diterpénico (que apenas contém átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio) está presente como salvinorina A (a 96%) e B (a 4%). Enquanto que a salvinorina B não contém quaisquer efeitos psicoactivos, a salvinoriana A é considerada a mais potente substância psicoactiva natural.
A salvinorina não pode ser comparada a qualquer outra droga. Enquanto que a maioria das drogas naturalmente ocorrentes contém alcalóides (com átomos de nitrogénio), a salvinorina é diterpénica. Para um químico esta diferença é enorme. Esta diferença química tem uma importante consequência prática: a salvinorina A não acusa positivo em testes à urina para opiáceos ou outras drogas alcalóides.
A sua potência é única: quando inalada, os efeitos sentem-se a partir dos 250 microgramas, enquanto que as doses de 1milligrama podem ter efeitos extremos. Por isso é importante medir as doses com extrema precisão, pois há o risco de overdose.
A sálvia contém possivelmente outras substâncias psicoactivas, como relatado por Valdés III. Ele descobriu que a substância chamada divinorina C, com uma relação química muito próxima da salvinorina A, pode sentir-se em doses ainda menores, mas esta teoria não foi testada em seres humanos. Existem outros compostos na sálvia com possíveis efeitos psicoactivos, mas apenas foi testada a psicoactividade da salvinorina A.
Como funciona no cérebro
Não se sabe porque é que a salvinorina A é psicoactiva, mas existe algum conhecimento sobre a sua acção neurológica. A salvinorina A é um forte agonista selectivo de receptores kappa opióides. Isto significa que “se liga” a uma determinada classe de proteínas (os receptores kappa opióides) e desencadeia a sua actividade no corpo.
Drogas opiáceas como a morfina são também agonistas receptores opióides, mas a principal diferença em relação à salvinorina é que estas activam tanto os receptores kappa como mu. Acredita-se que activação dos recepetores mu causa dependência opiácea. Como os opiáceos têm um forte efeito nos receptores mu e apenas um efeito ligeiro nos receptores kappa, produzem visuais leves, mas são fortemente viciantes. Ao contrário da salvinorina A, que é um forte agonista selectivo de kappa, e activa fortemente os receptores kappa que indizem os visuais, mas não activa os receptores mu que produzem habituação. Por este motivo, a salvinorina A causa fortes efeitos visuais, mas não vicia.
Existem vários tipos de Sálvia, mas as mais conhecidas são a Salvia Officinalis que é um tempero para alimentos e a Sálvia Divinorum que é alucinógena. A principal diferença entre a Salvia divinorum e os outros tipos de sálvias é a presença de uma substância chamada salvinorina. Este composto diterpénico (que apenas contém átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio) está presente como salvinorina A (a 96%) e B (a 4%). Enquanto que a salvinorina B não contém quaisquer efeitos psicoactivos, a salvinoriana A é considerada a mais potente substância psicoactiva natural.
A salvinorina não pode ser comparada a qualquer outra droga. Enquanto que a maioria das drogas naturalmente ocorrentes contém alcalóides (com átomos de nitrogénio), a salvinorina é diterpénica. Para um químico esta diferença é enorme. Esta diferença química tem uma importante consequência prática: a salvinorina A não acusa positivo em testes à urina para opiáceos ou outras drogas alcalóides.
A sua potência é única: quando inalada, os efeitos sentem-se a partir dos 250 microgramas, enquanto que as doses de 1milligrama podem ter efeitos extremos. Por isso é importante medir as doses com extrema precisão, pois há o risco de overdose.
A sálvia contém possivelmente outras substâncias psicoactivas, como relatado por Valdés III. Ele descobriu que a substância chamada divinorina C, com uma relação química muito próxima da salvinorina A, pode sentir-se em doses ainda menores, mas esta teoria não foi testada em seres humanos. Existem outros compostos na sálvia com possíveis efeitos psicoactivos, mas apenas foi testada a psicoactividade da salvinorina A.
Como funciona no cérebro
Não se sabe porque é que a salvinorina A é psicoactiva, mas existe algum conhecimento sobre a sua acção neurológica. A salvinorina A é um forte agonista selectivo de receptores kappa opióides. Isto significa que “se liga” a uma determinada classe de proteínas (os receptores kappa opióides) e desencadeia a sua actividade no corpo.
Drogas opiáceas como a morfina são também agonistas receptores opióides, mas a principal diferença em relação à salvinorina é que estas activam tanto os receptores kappa como mu. Acredita-se que activação dos recepetores mu causa dependência opiácea. Como os opiáceos têm um forte efeito nos receptores mu e apenas um efeito ligeiro nos receptores kappa, produzem visuais leves, mas são fortemente viciantes. Ao contrário da salvinorina A, que é um forte agonista selectivo de kappa, e activa fortemente os receptores kappa que indizem os visuais, mas não activa os receptores mu que produzem habituação. Por este motivo, a salvinorina A causa fortes efeitos visuais, mas não vicia.
porra, precisou mesmo repetir esse comentário? caralho.
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