O inverno se aproxima e a vontade de comer pratos quentes, mais substanciosos (ou cheios de "sustança" como diriam alguns) aumenta. Resultado: centímetros a mais em volta da cintura! Isso só não acontece se os cozidos escolhidos forem os japoneses, aqueles que se come em torno de uma mesa como o yossenabe, o shabu-shabu e o sukiyaki. No shabu-shabu utiliza-se carne e legumes; no yossenabe, frutos do mar, peixes, frango e legumes. Mas existe também o sukiyaki, mais famoso, que leva carne e legumes e um bocado de açúcar no molho. Pra esquentar, vale recorrer ao velho e bom missoshiro, ou sopa de pasta de soja. Além do tempero hondashi, à base de peixe, pode-se utilizar alga para dar mais sabor ao caldo, alguns quadradinhos de tofu (o queijo de soja) e ao servir, arrematar com cebolinha cortada em rodelas finas.
Na casa dos meus pais quando havia visitas para o almoço, sempre tinha missoshiro e o ruído que os adultos faziam ao tomar a sopa direto do chawan, a cumbuquinha onde era servida, tomava conta da cozinha. Se o prato servido fosse lamem ou udon (dois tipos de macarrão que se come com caldo), o ruído era maior ainda. Eu e meus irmãos ficávamos escondidos, rindo a valer. A versão desses pratos que eu mais gosto é aquele acompanhado de tempurá. A gente mergulha o tempurá no caldo e aquele sabor se espalha pelo prato. Uma delícia.
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