Ontem cheguei pra aula de ioga e uma amiga, a Amélia, disse "você viu, o Artur da Távola?" e eu disse que sim, que fiquei triste com a morte dele. E ela me contou que gostava muito dele porque no programa "Quem tem medo de música clássica" que apresentava na TV Senado, os olhos dele brilhavam, tanto era o prazer e a paixão pela música. E também que ele terminava o programa com a frase "Música é vida interior. E quem tem vida interior jamais padecerá de solidão".
É engraçado como a gente lembra das pessoas sob um determinado ângulo. Pra mim, ele sempre vai ser aquele político que durante a Constituinte apoiou nossa briga pela democratização dos meios de comunicação. Daí a Amélia me mandou o artigo que o Rubem Alves publicou no dia 13 de maio na Folha sobre o amigo. Ele diz que Artur da Távola achava que a música clássica não era coisa de gente esnobe, pelo contrário, que até crianças gostam dela. E que o próprio Artur havia se apaixonado pela música ainda criança.
E por falar em criança, o Rubem Alves uma vez escreveu um artigo sobre as cozinhas e os fogões a lenha das antigas casas mineiras. Ele dizia que a magia de uma casa estava na cozinha porque ali as pessoas eram elas mesmas. Na sala de estar, toda em ordem, todas as crianças se comportavam e todos usavam máscaras.
2 comentários:
Olá,
Realmente, acho que a música transmite uma energia muito boa. Quando estou meio desanimada deixo a música tomar conta, é bom demais.
bjocas, andrea
Bom, nem precisa falar o que eu acho da música, né? Não vivo sem ela. E concordo, isso te dá uma riqueza interior e te faz feliz.
Tem um filme que não lembro o nome, feito acho que na Tunísia, que mostra a vida em um palacete onde tudo acontece na cozinha. Muito legal. Se lembrasse o nome, melhor ainda, né?
bjs
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