Ontem estive conversando com um nordestino que viveu um bom tempo em Belém. Falávamos sobre os muitos assaltos que acontecem em Belém e a violência com que acontecem. Ele fez uma observação sobre o comportamento dos ladrões de lá, em comparação com os do Nordeste. Segundo ele, os nordestinos trazem em sua herança cultural, a necessidade de dar a resposta imediata aos desafios: sacam da peixeira e matam o desafeto na mesma hora. Ou chamam logo pra briga. Isso se reflete direto nos assaltos. Eles são diretos: abordam e assaltam.
E os paraenses, segundo ele, por sua herança indígena, ou seja, a da prática da caça, usam a tática da emboscada, ficam de tocaia e surgem do nada. E são bastante violentos em suas abordagens. Me lembrei do livro "O nome da morte", no qual o jornalista Klester Cavalcanti narra em detalhes a vida do matador de aluguel que tirou a vida de quase 500 pessoas. O matador vivia na região amazônica e a tocaia está em todos os crimes relatados. Será que tem a ver?
5 comentários:
Andarilha, encarei já! Beijo!
Seu blog tá lindo! Adorei passar por aqui. bj Sill
Menina arretada! Tu és artista das letras e das imagens, e agora dos sabores. Lindo blog! Um beijo da Yone.
Sou curiosa "qui só"!
Fui ver as fotos de Belem e me lambuzei nas lembranças.
Sem contar o cheiro que estou nas mãos só com o início do trato para desalgar o piraracu de casaca: simplesmente adoro o cheiro deste peixe seco.
Hum.....o sabor....não dá pra descrever!
Brigadim e um abraço carinhoso.
É sempre vom ver os comentários. Meus amigos, na maioria, são "preguiçosos virtuais" e não não são chegados nesse negócio de ficar pendurado na internet.
bem, sill, volte sempre.
E Yone, você ficaria admirada com as transformações que estão ocorrendo no seu antigo bairro. Seu ciclo infância, adolescência já fechou mesmo. Vi que a casa da sua família - junto com tantas outras - já está dando lugar à fundação de um novo edifício. E assim vai, a cidade crescendo pra cima!
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