Ser passada pra trás numa fila é um dos menores aborrecimentos que tenho enfrentado nos últimos dias. Ando pensando até se não estou estressada demais. Mas logo em seguida vejo que não. Práticas como furar fila, passar com o carro no farol vermelho, acelerar o carro enquanto pedestres estão atravessando na faixa, jovens correndo na frente de idosos pra entrar num ônibus, e muitas outras que considero abomináveis estão cada dia mais frequentes e muitas vezes incorporadas ao dia-a-dia. Algumas pessoas nem acham que estão incomodando ou desrespeitando alguém.
. O que dizer de uma pessoa que acende um charuto no meio de um restaurante enquanto outras estão comendo?
. O que dizer de mães acompanhadas de seus filhos que atiram latas de refrigerante pela janela do ônibus?
. O que dizer de gente que fica conversando dentro do cinema?
A lista é longa. E este é só um desabafo. Num relance penso "não dá mais pra viver nessa cidade", mas cinco minutos depois, a cena está esquecida. Às vezes ela volta pra assombrar e pra gente não deixar barato.
3 comentários:
Andarilha,
Depois que você passar uns cinco dias em Moscou, você pensará... Que lugar maravilhoso é a minha cidade! rs
Aqui fumam muito, em qualquer lugar e principalmente dentro de restaurantes.
Fila? Eles nem sabem o que significa isso!
Não é fácil! Mas, aprendemos a conviver...
bjs, andrea
Oi.. agora com outra identidade.
Soh pra reforcar as suas palavras, e as da Andrea tb.
Realmente eh irritante a falta de respeito e educacao que temos o desprazer de presenciar todos os dias.
Aqui em Moscou, que os russos fazem questão de identificar como Europa, eh o verdadeiro "cada um por si". O respeito pelo próximo simplesmente nao existe!
Contamos um caso parecido no nosso blog hoje...
Gosto muito do seu espaco! bjs, Arthur
Andrea e Arthur,
foi mesmo um desbafo. A gente acaba se acostumando. Por sorte muitas escolas estão adotando as tais aulas de "cidadania" e muitas crianças hoje cobram atitudes de seus pais, seja na economia de luz, no reaproveitamento de recicláveis e mesmo em ações "politicamente incorretas". Serão futuros "ecochatos"? Não sei, mas acho que hoje cumprem um papel fundamental.
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