terça-feira, 14 de outubro de 2008

Pequi sem espinhos? E cadê a graça?


Como achei que o pequi podia estar com ciúme da minha fase cupuaçu, publico aqui o que descobri no fantástico mundinho da internet.

Pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) descobriram um fruticultor no norte do Tocantins, o sr. Bdijai Tchucarramae, que tinha uma árvore de pequi que não apresentava o espinho no caroço. Correram pra lá, recolheram uns caroços e uns galhos e fizeram testes. E viram que é possível fazer nascer o tal pequizeiro tanto pela germinação das sementes como pela enxertia. Não é demais? Artigo sobre isso foi publicado por Warwick Estevam Kerr da UFU na Revista Brasileira de Fruticultura, Vol. 29, Nº 01. Quem tiver interesse na nova planta, entre em contato com o autor do artigo no e-mail kerr@ufu.br

Se tirarem o espinho do caroço do pequi como é que os goianos e os cearenses vão provocar os incautos visitantes? Como vão ficar ali à espreita pra ver se algum desafortunado morde a fruta e acaba no pronto-socorro pra tirar aquela montanha de espinhos espetados por toda a boca? Pois é, não pensem vocês que TODO goiano, ou que TODO cearense avisa: NÃO PODE MORDER O CAROÇO DO PEQUI! Como vocês sabem, espírito de porco (que me perdoem os bichinhos) tem em todo canto.

Só pra lembrar os incautos: os atuais pequis ainda têm este monte de espinhos que a foto do Silvestre Silva mostra.

2 comentários:

Patty Diphusa disse...

Desde que não seja vc a se deparar com os espinhos, que mal tem?

bjs

Anônimo disse...

Conheci um limoeiro na casa de um amigo em Niterói cujos limões são todos sem semente. Neste caso, gostei pois facilita o trabalho pra caipirinha.

Capixaba