Se tem uma coisa que irrita barmens e donos de bares, é cliente que pede chopp sem colarinho. É claro que ninguém quer bater boca com cliente, mas acho que cairia muito bem uma boa conversa, um convite pra degustar um chopp bem tirado e uma explicação pra existência de um colarinho de pelo menos dois dedos.
No começo da semana, li no jornal que a briga contra o colarinho foi bater no tribunal Regional Federal, em Santa Catarina. Ou seja, como se a Justiça não tem nada pra fazer, usou seu tempo pra julgar um processo de um restaurante que havia sido multado por vender menos líquido do que entendia o Inmetro. O bar entendia que a espuma fazia parte do chopp, mas o Inmetro discordava. A peleja se arrasta desde 2.000. E haja papelada e tempo do judiciário! O bar ganhou a parada e agora já existe jurisprudência pra outras ações semelhantes.
Dizem que quem faz gastronomia acaba virando um chato, mas no meu caso, a defesa do colarinho vem de muito antes de começar a fazer meu curso. Entendo e concordo com a necessidade do colarinho pra manter o chopp na temperatura ideal, ou seja, refrescante como deve ser.
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