quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Dizem que a curiosidade matou o gato
Jornalista que é jornalista é curioso por natureza e nem por isso anda morrendo por aí, salvo exceções. E os gatos, então, não dizem que têm sete vidas?
Com a desculpa de conversar com o proprietário do restaurante Amazônia pra reunir algumas informações sobre o feitio de doces com o cupuaçu, me larguei atrás do tal restaurante. Acho que estava movida pela saudade dos sabores recém descobertos em Belém. Pra quem conhece São Paulo, a melhor referência é esta: fica ao lado do C... Que Sabe, no Bexiga, que é aquela cantina italiana que está no mesmo lugar há mais de 60 anos (antigamente era o Mama Rosa) e onde as pessoas são recebidas na calçado por um italiano bem avantajado, sinal de que come ali todos os dias.
Bem, mas voltando ao Amazônia, é um lugar simples, onde o que importa mesmo é a comida. Depois de alguns minutos de conversa com o paraense Paulo Leite, já trocávamos receitas feito duas comadres: "um quilo de açúcar pra um quilo de polpa? É demais!" E ali ficamos trocando impressões culinárias. Cerpinha gelada, casquinho de carangueijo, pato no tucupi. E pra arrematar, uma provinha de sorvete de tapioca. Só a provinha, porque não cabia mais nada no meu saco quase sem fundo!
Pra quem tem saudades das delícias do Norte, vale a visita porque o cardápio está recheado de coisas boas. Enquanto estava lá, chegou um casal indicado pela Mara Salles, do Tordesilhas. E assim tem sido, segundo Paulo: um recomenda para o outro e as pessoas vão chegando.
Corrigi o número do telefone do restaurante no post anterior. Por isso, se alguém anotou, por favor corrija também.
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