quarta-feira, 21 de novembro de 2007

São Paulo é dos negros, dos brancos, dos amarelos...



E por falar em Brasil, quer coisa mais brasileira que a capoeira? Ontem, dia da Consciência Negra São Paulo ferveu com tantas atividades. Teve apresentações de capoeira, shows, o ato e a marcha da Paulista, e muito mais. Essa efervescência cultural é uma das coisas que mais prende as pessoas a São Paulo. Muita gente reclama do trânsito, do excesso de gente, da poluição, da falta de tempo. E no entanto, ninguém arreda o pé da cidade. Tem gente que no final do ano faz aquelas listas de boas intenções e incluem mudar de cidade, ir morar e abrir um quiosque na praia, entre outras. Essas boas intenções costumam durar até o meio do mês de janeiro; em alguns casos, até depois do Carnaval. E a vida continua. Na mesma cidade, é óbvio.

Essa vida cultural de São Paulo eu comparo à vida das pessoal que moram perto do mar. Às vezes ficam até dois meses sem pisar na areia ou andar no calçadão, mas sabem que o mar está ali; a qualquer hora, a qualquer dia. Em São Paulo é assim: você pode não ir ao teatro ou ao cinema há meses, mas sabe que eles estão ali, bem pertinho. Bobagem? Não sei. Só que sei que eu adoro São Paulo.

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