Um dos melhores livros que li nos últimos tempos foi O Nome da Morte, a história real de Júlio Santana, o homem que já matou 492 pessoas, do jornalista Klester Cavalcanti (ed. Planeta). Durante sete anos o autor manteve contato telefônico com o matador e depois disso se encontrou com o próprio. Primor do jornalismo literário, o livro traça o perfil de Júlio Santana, mostra como ele foi levado para o crime e suas motivações. O que mais me chocou no livro, foi a descrição da encomenda de uma morte em 1985 e o passo a passo da execução. Num caderno onde anotava seus "trabalhos", lia-se:
"MATAR NATIVO DA NATIVIDADE (PRESIDENTE DO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS)/ EM CARMO DO RIO VERDE, GOIÁS / MANDANTE, PREFEITO ROBERTO PASCOAL / VIAJAR NO DIA 22 DE OUTUBRO / CONTATO NA CIDADE, GENÉSIO / PAGAMENTO, 2 MILHÕES DE CRUZEIROS
Dessa forma, tentava-se barrar a influência que Nativo tinha na região. Foi executado; e o prefeito, apontado como mandante, foi abosolvido e está livre.
3 comentários:
VÍ MEU PAI CHORAR PELA MORTE DO NATIVO, E ATÉ HOJE MEU CORAÇÃO APERTA QUANDO PASSO PELO CARMO DO RIO VERDE.
Olha colega me passa seu telefone eu moro na regiao do araguaia e sei onde ele julio santana mora to falando serio
Vo passa meu num pra vc confia em e saber q eu estou falando a verdade. 0416381155852
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