terça-feira, 16 de outubro de 2007
Sobre el Che
Muita gente ficou muito fera (pra não dizer outra coisa) com a matéria Há quarenta anos morria o homem e nascia a farsa, publicada na Veja n° 2028, mas a mesma Veja publicou há 10 anos atrás uma matéria completamente diferente (contradições?). A matéria O triunfo final de Che de Dorrit Harazim (com fotos do Orlando Brito) é da edição 1503, de julho de 1997 e foi resgatada por um leitor do blog do Rovai. Um trecho: “Che Guevara tinha tudo para se tornar imortal: era bonito, destemido e morreu jovem, defendendo conceitos igualmente jovens, como a solidariedade e a justiça social. Sonhou com um novo homem para o século XXI e viveu como 'o homem mais completo do século XX', segundo a clássica definição de Jean-Paul Sartre. Foi radical, moralista e conseqüente. Ícone da geração dos anos 60, ironicamente nunca chegou a usar jeans - passou direto da calça de pano ao uniforme de guerrilheiro. Também nunca deve ter cantado rock -tinha péssimo ouvido musical e jamais se conciliou com a língua inglesa. Viveu num mundo sexualmente revolucionário, mas era casto. Tornou-se símbolo da boemia, embora praticamente não bebesse. Virou moda, em suma, e, como ensina o historiador inglês Eric Hobsbawn, 'a moda é freqüentemente profética'”. (Foto: galeria site Vermelho)
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