quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Folha de pequi

Um certo dia apareceu na entrada da Fazenda Santa Fé, que fica na divisa do Ceará com o Piauí, um certo senhor com um caminhãozinho carregado de pequi. Perguntou a Jósio Araripe, dono da fazenda, se não queria comprar pequi. A resposta: “Despeje ali naquele canto”. E era assim que a família Araripe, da qual fazia parte Jósio e Eneida (os pais) e Zinia, Flamínio, Tiago, Donita e Leonel (os filhos), se abastecia de pequi. E foi Zinia, no começo dos anos 80, em Fortaleza, quem me contou que seu irmão Leonel editava na cidade do Crato um jornal chamado Folha de pequi. Até então, na minha santa ignorância, nem sabia que existia pequi praquelas bandas. E foi na casa de Josio e Eneida que comi pela primeira vez uma pequizada. Hum, só de lembrar dá água na boca!

2 comentários:

Patty Diphusa disse...

Nós vamos falar de água na boca por pequizada?Eu já estava quieta esperando pelo anjinho, mas agora...Seu blog está uma delícia

Zínia disse...

Reikota,

O blog está uma delícia, a sua cara. Fiquei orgulhosa de ver minha família citada. Realmente não tinha maior fã de pequi do que meu pai. Ele comprava mil (isso, um milhar) descascados e congelava, pra ter estoque para o ano inteiro. A fruta só dá em determinadas épocas. Como ele não morava mais no Crato, tinha que se garantir. E em Fortaleza, não sei se vc sabe, o povo detesta pequi, quando conhece.
bj
Zínia