quinta-feira, 27 de setembro de 2007

"Dá pra soletrar o nome do autor?"

As livrarias do Rio são pontos de encontro para um café ou para a saída pras baladas, para folhear e até, até mesmo, para comprar um livro. Em boa parte das livrarias ainda encontramos vendedores, gerentes e proprietários que conhecem o mercado editorial; têm prazer em lidar com os livros, conhecem literatura, autores e sugerem leitura. Pouco ouvimos aquelas frases tão comuns como "Dá pra soletrar o nome do autor?", "Não tô encontrando aqui no sistema", entre outras tantas que acabam desanimando o cidadão. É claro que livraria é comércio, mas não é isso. Houve época em que livrarias do Rio tinham vida ainda mais efervescente que a de hoje. Era nas livrarias que escritores, jornalistas e intelectuais em geral se encontravam pra bater aquele papo quase diário. A rua do Ouvidor tem tradição: era ali, no número 110, que José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado e muitos outros botavam a prosa em dia. A história é contada pela jornalista Lucila Soares, neta do livreiro e editor, no livro Rua do Ouvidor 110 – Uma história da Livraria José Olympio, que tem lançamento marcado para 1°/10, às 19hs, na Livraria da Vila da Alameda Lorena (n° 1731).

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