quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Jack Bauer vai perder o emprego?

Tudo é permitido em nome da segurança nacional,inclusive torturar. Essa era uma das máximas de Jack Bauer, o protagonista vivido por Kiefer Sutherland no seriado 24 horas, no qual aparecia torturando árabes e suspeitos de terrorismo. Com a decisão de Obama de proibir a tortura nos interrogatórios, acho que Jack vai perder o emprego. Ou vai ter que rever seus "métodos" de trabalho. Aplaudo a decisão de fechar Guantanamo. Ontem ainda critiquei o Obama porque ele só havia mandado suspender os julgamentos dos trancafiados em Cuba e não fechar a base. Quem sabe, as coisas não mudam também na relação com Cuba, não é mesmo? Afinal, esperança nunca é demais.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Livro é a minha praia




Uma amiga me presentou com três livros que ela achou que tinham a minha cara. Dois eram de gastronomia e um era sobre os índios Caiapó Metutire. Não podiam ter vindo parar em melhores mãos. Tô me deliciando com eles. Como ela sabe que eu A-D-O-R-O carne de porco, me deu o Carne Suína no Brasil: qualidade do campo à mesa, da Ed. Senac Nacional, que é um tratado sobre o assunto. Além dos aspectos históricos, dos costumes, das partes do porco, traz muitas receitas. O outro livro, o Satyricon: o mar à mesa (da Danusia Barbara, ed. Senac RJ) é uma beleza. Só lamentei não ter dinheiro pra ir lá e comer aquelas delícias. Mas como o livro inclui receitas do restaurante, vou fazer em casa. E o livro dos Caiapó, do Paulo Pinagé e Vito D'alessio, traz imagens do dia-a-dia dos índios que vivem no Pará.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Um passeio pela Índia

Minhas rodinhas ainda vacilam pra seguir em direção à Índia, mas acho que não vai dar pra me desviar depois que recebi as fotos que meus amigos Tirma e Raul fizeram por lá. Voltaram pra casa encantandos com o país, com as pessoas. Tudo aquilo que estamos cansados de saber eles encontraram por lá (pobreza, crianças malabares nas ruas, sujeita etc.), mas eles se embrenharam pelo interior e viram coisas fantásticas. Reproduzo aqui algumas imagens que eles enviaram.

Hora do chá em Mandawa


Vista de Udaipur


Mais que sagradas (em Jaisalmer)


A beleza e as cores soltas pelas ruas

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

E agora, quem cuida das veias?

Aurora Boreal pergunta: o médico que trata das veias das veias é geriatra ou vascular? O tal acordo ortográfico tem essas singularidades. É claro que muita gente resiste a mudanças, sejam elas quais forem, na gramática ou na vida, mas por mim, ficaria muito feliz se eliminassem de vez a tal crase. Afinal, poucos iluminados tem a sorte de saber exatamente quando e onde usá-la.

Pra quem quer saber um pouco sobre o acordo, dá pra ter uma idéia no site do gramático Marcos Bagno

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dá pra ser feliz com bem pouco!



Esse japinha parece boa praça. Não sei quem é, nem quem fez a foto, mas é assim mesmo que eu queria passar uma parte de 2009: de papo pro ar. Não dá pra ser feliz com bem pouquinho? Mas só pra garantir, já renovei meu passaporte.

A arte de trinchar um frango


Uma amiga me disse que ia virar vegetariana depois de, literalmente, “estraçalhar” uma pobre ave pela primeira vez. Ficou horrorizada com a experiência. Deve ser mesmo traumatizante pra quem nunca teve que colocar "a mão na massa". Fiquei pensando se alguém vira, de fato, vegetariano depois disso. Acho que é possível sim, porque sei que não é tarefa nada agradável cortar um animal, mesmo que morto, ou então lidar com fígado de boi, miúdos e outras partes de animais antes de colocá-los na panela. Se por um lado as bandejinhas vendidas em supermercados representam uma comodidade pra quem vai cozinhar, por outro, distancia cada vez mais a pessoa da origem dos alimentos. E isso pra quem ainda cozinha, porque os congelados são a ponta extrema desse distanciamento.

Os associados do movimento Slow food pregam exatamente o contrário, ou seja, é preciso saber exatamente de onde vem os alimentos, como foram produzidos, plantados ou criados. Não é um movimento de vegetarianos - pode ser que uma boa parte de seus simpatizantes o sejam - mas não é regra. O que se procura, principalmente quando o bolso deixa, é consumir alimentos sem aditivos químicos como agrotóxicos e hormônios.

Dizem que os frangos de granja são abatidos com menos de 30 dias. Antes eram 45 e eu já achava o fim do mundo. Razão pra isso? Consumo em escala muito grande e necessidade de fornecimento. Dá-lhe hormônio pra garantir ovos e frango pra todo mundo! Mas uma pergunta não me sai do pensamento: não existe alternativa pra garantir o atendimento da demanda e ao mesmo tempo uma vida mais próxima do natural para as plantas e os animais?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Não, não amarelei

Já viram que o pano de fundo virou amarelo, não é mesmo? Mudei porque dizem que 2009 é o ano do sol, da luz. Então, nada melhor que este amarelo aqui, o mais próximo que achei dos raios solares!
No interior de Minas encontrei esta família aí ao lado, e acho que todo mundo fica meio assim no final do ano, querendo se juntar, mesmo que seja só na semana do Natal. Alguns preferem a carreira solo, mesmo que seja assaltado por pensamentos sombrios do tipo "e se a depressão me pega?", ou ainda "Será que estou fadado a ficar sozinho?". Outros foram se misturar na multidão dos festejos de ano novo, tentando não se sentir sozinho, mas ainda assim, sozinho no meio da multidão. Ô coisa enrolada é viver!

Mas o importante mesmo é viver e tentar tirar o máximo que essa nossa curta temporada na terra pode nos oferecer. Já comecei 2009 com boas intenções: agendei a renovação do passaporte, que vence no primeiro semestre, arrumei a casa, joguei as tralhas fora, abri espaços na casa. Tudo isso pra abrir espaço pra que ventos novos possam soprar pelas bandas de cá.

E como diz o amigo Redneck, do blog Por uma second life menos ordinária, "Conviver é um presente!", portanto, espero mesmo ver e viver mais tempo com os amigos. Menos e-mails e mais encontros.

Que todos tenham um 2009 mais que radiante!