quinta-feira, 12 de abril de 2012

4º Festival Internacional do Filme de pesquisa sobre história e memória da escravidão moderna



PROGRAMAÇÃO

/// De 10h às 12h
OS ESCRAVOS DE ONTEM (DEMOCRACIA E ETNICIDADE NO BENIN)
Les Esclaves d’Hier (Démocratie et Ethnicité au Bénin) / Os escravos de Ontem (Democracia e Etnicidade no Benin), de Éric Komlavi Hahonuu (Universidade de Roskilde, Dinamarca) e Camila Strandsbjerg (Universidade de Copenhagem, Dinamarca).
30 min., francês com legendas em português, 2011.
Prêmio do Juri no 4º festival do filme de pesquisa no Museu do Quai Branly (maio/2011) e no 2º festival do filme de pesquisa Cultura, Diáspora e Cidadania, em Lyon (fevereiro/2012).
PASSADOS PRESENTES: MEMÓRIA NEGRA NO SUL FLUMINENSE
de Hebe Mattos (UFF) e Martha Abreu (UFF)
Roteiro | Hebe Mattos, Martha Abreu e Isabel Castro
Fotografia | Guilherme Fernández
Montagem | Isabel Castro (Mestre em Cinema, Paris VIII e Paris III)
LABHOI-UFF, 43 min., português, 2011.
Sinopse: O filme apresenta momentos da história dos descendentes de escravos dos antigos domínios da família Souza Breves na região Sul do Estado do Rio de Janeiro, especialmente nas regiões do Bracuí e Pinheiral. Coloca em destaque uma vigorosa tradição oral que protege do esquecimento informações sobre o tráfico ilegal de escravos e sobre experiências de antepassados cativos e libertos.
RESULTADOS DO INVENTÁRIO DOS LUGARES DE MEMÓRIA DO TRÁFICO ATLÂNTICO DE ESCRAVOS E DA HISTÓRIA DOS AFRICANOS ESCRAVIZADOS NO BRASIL
Apresentação e debate com as historiadoras Martha Abreu e Hebe Mattos e o antropólogo Milton Guran, representante brasileiro no projeto “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade" da UNESCO.

/// Às 14h
QUILOMBO (A OUSADIA DE LUTAR PELA LIBERDADE)
De Nina Tedesco (doutoranda de Comunicação Social da UFF) e Renata Azevedo Lima (pesquisadora e diretora de produção, historiadora da Fundação Cultural Casimiro de Abreu /RJ e mestranda de História da UFF).
17 min., português, 2010.
Sinopse: O filme investiga uma localidade na região serrana do município de Casimiro de Abreu (RJ) chamada “Quilombo”. O acesso é difícil, estrada de chão sinuosa e esburacada, com altitude mínima de cerca de 700m, abundância de água e terra fértil. Chegando lá, nenhum negro foi encontrado, apenas descendentes de colonos suíços. A questão “o nome do local tem relação com o passado de resistência dos escravos?” é o fio condutor do filme, que reúne entrevistas com moradores e ex-moradores do Quilombo, moradores da cidade de Casimiro e historiadores, além de belíssimas imagens da natureza do local, imagens de mapas e manuscritos sobre a região, produzidos no início do século 19, e ruínas arqueológicas. A trilha sonora é uma interpretação original de ritmos africanos
MARACATU ESTRELA DE OURO DE ALIANÇA
de Laure Garrabé (Doutora em Antropologia, Lyon 2/Paris VIII, França)
24 minutos, Amsterdam, 2010.
Sinopse: A Zona da Mata de Pernambuco, terra do açúcar na civilização dos ritmos é o berço do maracatu de baque-solto, forma de expressão local ao mesmo tempo dançada, musicada e dramatizada onde as estéticas negra e cabocla fabricam identidade sem etnicidade. Como a cada ano, desde esta Terra do Maracatu, o grupo Estrela de Ouro de Aliança inicia sua viagem de três dias e três noites durante o qual ele irá de cidades do interior até a capital, Recife, apresentar sua nação diante da Comissão carnavalesca para disputar a melhor performance do ano de 2007. Entre sons, cores e experiências, este filme mostra também ritmos: não apenas o baque-solto através do qual os maracatuzeiros se reivindicam e se dão a perceber, mas também a transformação de outras temporalidades (tradições, ritos, esperas, competição, fadiga, movimentos e voz) e sua industrialização progressiva respondendo às leis de entretenimento.
/// Às 15h
O MANUSCRITO PERDIDO
de José Barahona, documentário, Portugal/Brasil.
Fotografia | Marcela Bourseau
Montagem | Carolina Dias
Vencedor do Prêmio TV Brasil da 15ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico
Produção | David, Golias/Refinaria Filmes, Portugal/Brasil
79 min., 2010
Sinopse: Através da busca pelo manuscrito perdido de Fradique Mendes, poeta e aventureiro português do século 19, o filme nos faz refletir sobre a colonização portuguesa, as origens da sociedade brasileira e algumas questões sociais contemporâneas, como a luta pela terra.

/// Às 17h
OS ESCRAVOS DE ONTEM (DEMOCRACIA E ETNICIDADE NO BENIN)
Les Esclaves d’Hier (Démocratie et Ethnicité au Bénin)/ Os escravos de Ontem (Democracia e Etnicidade no Benin), de Éric Komlavi Hahonuu (Universidade de Roskilde, Dinamarca) e Camila Strandsbjerg (Universidade de Copenhagem, Dinamarca).
30 min., francês com legendas em português, 2011.
Prêmio do Juri no 4º festival do filme de pesquisa no Museu do Quai Branly (maio/2011) e no 2º festival do filme de pesquisa Cultura, Diáspora e Cidadania, em Lyon (fevereiro/2012).

/// Às 17:30h
PASSADOS PRESENTES: MEMÓRIA NEGRA NO SUL FLUMINENSE
de Hebe Mattos (UFF) e Martha Abreu (UFF)
Roteiro | Hebe Mattos, Martha Abreu e Isabel Castro
Fotografia | Guilherme Fernández
Montagem | Isabel Castro (Mestre em Cinema, Paris VIII e Paris III)
LABHOI-UFF, 43 min., português, 2011.
Debate com as historiadoras Hebe Mattos, Martha Abreu, com representantes do grupo de Jongo de Pinheiral, do Quilombo do Bracuí e do Pontão da Cultura do Jongo e do Caxambu.

/// Às 19h
LANÇAMENTO DA CAIXA DE DVDs “PASSADOS PRESENTES” – com os filmes Passados Presentes. Memória Negra no Sul Fluminense (2011, de Hebe Mattos e Martha Abreu), Memória do Cativeiro (2005, de Hebe Mattos, Martha Abreu, Guilherme Fernandez e Isabel Castro), Jongos, Calangos e Folias, Música Negra, Memória e Poesia (2007, de Hebe Mattos e Martha Abreu), Versos e Cacetes, o Jogo do Pau na Cultura Afro-fluminense (2009, de Matthias Assunção e Hebe Mattos). Coquetel de lançamento na Livraria da Travessa do CCBB. Entrada franca.

4º FESTIVAL INTERNACIONAL DO FILME DE PESQUISA SOBRE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO MODERNA
Tema | CULTURA, DIÁSPORA E CIDADANIA
Centro Cultural Banco do Brasil,
Local | Cinema II | Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Telefone: (21 3808 2020)
Data | 25 de abril de 2011
Horário | de 10h às 19h
Entrada franca.
Metrô | Uruguaiana
Facilidades para deficientes

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