sábado, 26 de setembro de 2009

Livros que li e gostei

Um dia desses uma amiga me perguntou se tinha algum livro pra emprestar. Então, fiz um pequeno resumo daquilo que eu tinha mais à mão, pra ela escolher. Separei em duas colunas: aqueles que li e gostei; e aqueles que ainda vou ler. Vou listar aqui alguns que li e gostei.

Calor, do Bill Buford (Ed. Companhia das Letras) - história do próprio Buford, um jornalista que era editor da revista New Yorker e largou tudo pra "ralar" nas cozinhas dos restaurantes de Nova York. É interessante e divertido. Pra quem tem ilusão de que ser chef é puro glamour.

Julie & Julia, de Julie Powell (Ed. Conrard) - uma jovem americana joga tudo pro alto e se dedica a revisitar as 524 receitas de um manual de culinária francesa de autoria de Julia Child e postar suas experiências num blog. É divertido. Acabou de virar filme, com Meryl Streep como Julia Child; Amy Adams como Julie Powell.

Vida e Arte - Memórias de Lélia Abramo (Ed. Fundação Perseu Abramo, esgotado) - escrito pela própria Lélia, conta a comovente história da família, os anos da guerra passados na Itália, as dificuldades profissionais etc.

Dois irmãos, do Milton Hatoum (Ed. Companhia das Letras) - conta as vidas diferentes e paralelas de irmãos gêmeos filhos de imigrantes libaneses que nasceram na Amazônia. É bem bonito. Mostra um lado da Amazônia que a gente não conhece, o dia-a-dia.


A paixão e a exceção, da Beatriz Sarlo (Ed. Companhia das Letras) - é uma autora argentina que fala sobre os extremos a que chegam as pessoas quando a paixão fala mais alto (o sequestro do cadáver da Evita), os personagens do Jorge Luis Borges, os Montoneros etc.

Caparaó - a primeira guerrilha contra a ditadura, de José Caldas Costa (Ed. Boitempo) - é um livro superinteressante sobre a guerrilha formada por dissidentes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha (1966-1967). Ganhou diversos prêmios e baseou o filme Caparaó.


O nome da morte, de Klester Cavalcanti (Ed. Planeta) - é uma história fantástica sobre um matador de aluguel que apagou quase 500 pessoas em 35 anos. Ele conta detalhes, motivações etc. Ganhou diversos prêmios de jornalismo literário.

Nenhum comentário: