segunda-feira, 30 de abril de 2012

Até os sacis vão sentir falta da Léa




Os amigos da Sosaci se despediram da Lea Depresbiteris no sábado, na missa de 7º dia.  Mario, seu companheiro de 35 anos, levou este lindo quadro que retrata muito bem a amiga numa mesa de boteco no Mercadão. Vou pra festa do Divino de São Luiz do Paraitinga, mas esse ano não vai ser a mesma coisa sem a Léa.Os sacis também vão sentir falta dessa figura tão delicada, sempre pronta pra cometer alguma gentileza. Salve Léa!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Muitas opções pra aproveitar o feriadão em Sampa

São Paulo tem lá seus problemas, mas por outro lado, as opções culturais e de graça são muitas.  Às vezes penso que uma coisa compensa a outra.  Pra aproveitar o feriadão, algumas sugestões.



 Exposição Índia



No Centro Cultural Banco do Brasil, essa exposição precisa ser vista com tempo, porque os vídeos que compõem o conjunto à mostra são muito ilustrativos da cultura indiana.  Objetos, arte, vídeos, e recortes da cultura milenar estão ali. As religiões presentes na India também são um capítulo à parte.

Data:    Até 29 de abril de 2012no  CCBB - Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefones: (11) 3113-3651/52 - Entrada franca



Guerra e Paz, de Portinari





Exposição que ocupa 3 espaços do Memorial da América Latina e mostra o processo de produção dos painéis que hoje estão em exposição na ONU. Os painéis foram restaurados e podem ser vistos num salão enorme. Lindos 
  Até 20 de maio de 2012, no Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664) - Horário: terça a domingo, das 9h às 18h. Visitem a página do Guerra e Paz




 Exposição de fotografias de Manuel Álvarez Bravo



No Instituto Moreira Salles, uma mostra de fotos do mexicano Manuel Álvarez Bravo. De terça a sexta, das 13h às 19h e Sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h. (Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis - Tel.: (11) 3825-2560)

algumas fotos do mexicano Álvarez Bravo 





 Feira gastronômica no 1º de Maio

 


No 1º de Maio da CUT, aqui em São Paulo, vai ter shows e feira gastronômica. No dia 30 tem shows e a feira gastronômica (promete ser muito boa, vai ter até o rojão), e no dia 1º shows e palavrórios próprios das comemorações de 1º de maio - tudo isso no Anhangabau.
Vejam a programação completa aqui



Cineclube Cinemateca



Essa é pra ver em casa. No site Cineclube Cinemateca se pode ver on-line e de graça filmes completos de 26 grandes diretores, pelo menos cinco longas de cada diretor, com os cartazes originais de lançamento, a maioria em grande formato. São 140 títulos (há acréscimos e trocas). 75% deles são falados, dublados ou legendados em inglês, 30%, em espanhol. 25% em francês, 20% em italiano, 10% em português e 9% em alemão.
Vejam o catálogo disponível aqui


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Feira gastronômica na Virada Cultural




Alex Atala inaugura atração gastronômica do Minhocão na Virada Cultural servindo 500 porções de sua Galinhada Dalva e Dito*

 “Chefs na Rua – Mercado e Cultura Gastronômica” reunirá 22 Chefs famosos no Minhocão. Pratos custarão entre R$ 5 e R$ 15

Erick Jacquin servirá a tradicional sopa de cebola das 2 às 6 da manhã. Demais chefs entram no circuito de 20 barracas a partir das 8 horas do domingo.

Mercado Mundo Mix inicia suas atividades às 17 horas do sábado e apresenta novas tendências

O elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, entra no perímetro da 8ª edição da Virada Cultural de São Paulo. Nele estarão concentradas duas atrações: Chefs na Rua – Mercado e Cultura, inédita na Virada Cultural, e o Mercado Mundo Mix, que retorna ao evento com novos talentos e ideias do mundo da arte, música, moda e design. 

Com a curadoria de Checho Gonzales e Daniela Narciso, Chefs na Rua – Mercado e Cultura Gastronômica unirá a alta gastronomia à comida de rua em 20 barracas, nas quais o público poderá saborear pratos preparados por chefs renomados. A atração começa à meia noite do domingo, dia 6, com 500 porções da Galinhada Dalva e Dito de Alex Atala. Duas horas depois, o francês Erick Jacquin entra no circuito para servir a tradicional sopa de cebola até às 6 da manhã. Os demais chefs darão sequência na ação a partir das 8 horas do domingo. 
Os pratos serão vendidos a preços populares, entre R$5 e R$15. Para o pagamento será aceito apenas dinheiro. Também fazem parte do cardápio os pratos: Sanduíche de Copa Lombo, por Henrique Fogaça, Arroz Carretero com Pipoca, por Marcio Silva, Tostadas y Micheladas, por Lourdes Hernández, Espetinho de Polpetini de Cordeiro, por Marco Soares, Sanduiches de Pernil em Escabeche e de Frango Defumado, por Paula Labaki e o bom e velho pão de queijo e bolo com café, por Heloisa Bacellar. 
O Mercado Mundo Mix, retorna à Virada Cultural com ideias e tendências do mundo das artes, música, moda e design. A atração começa às 17 horas do sábado, dia 5 e vai até o fim do evento no domingo. Criado em 1994, no Brasil, o Mercado Mundo Mix chegou a Portugal em 2003 e passou por Lisboa, Porto, Coimbra, Cascais e Lagos. 
Confira a programação do Minhocão na Virada Cultural 2012
Local: Elevado Costa e Silva (Minhocão).
Acesso pelas ruas Sebastião Pereira (altura do número 90), Ana Cintra (altura do número 200) e Helvétia (altura do número 800).
Mercado Mundo Mix
Sábado, 05, e domingo, 06, das 17h às 20h. 
Chefs na Rua
Domingo, 06, das 00h às 20h.
Capacidade: em média 2 mil refeições por chef/barraca
Preços acessíveis (R$5 a R$15)
00h – 02h | Alex Atala – Galinhada Dalva e Dito
Entusiasta da comida com identidade, Alex Atala é reconhecido internacionalmente pelo seu desempenho como proprietário do contemporâneo D.O.M (que figura entre os melhores restaurantes do mundo) e consagrado por sua busca incessante de produtos brasileiros de origem. O Chef sobe ao minhocão à meia-noite do dia 6 de maio para inaugurar o evento servindo 500 porções da famosa Galinhada Dalva e Dito.
02h – 06h | Erick Jacquin – Sopa de Cebola
O badalado Chef Erick Jacquin, dono do La Brasserie, o restaurante francês mais premiado de São Paulo, é referência no que se trata de alta gastronomia, mas confessa que adora uma boa comida de boteco. No Brasserie, a especialidade do francês é o foie gras mas para o evento Jacquin servirá a tradicional sopa de cebola das madrugadas da cidade de SP. 
08h – 20h | Dagoberto Torres - Arepas y Ceviches
Colombiano de nascimento, a história de Dagoberto Torres mostra o quanto é versátil: começou com uma barraca de cachorro quente, abriu uma pizzaria, dedicou-se aos estudos e assumiu um restaurante contemporâneo de sucesso em Bogotá. Há 2 anos, sócio e Chef do Suri, está preparando para oferecer no evento seu ceviche clássico e arepas (espécie de pão achatado, numa versão à base de canjica) com carne de porco e guacamole. 
08h – 20h | Danilo Rolim - Montaditos y Tapas
A fama de Danilo Rolim Komessu começou antes da profissão, cozinhando para os colegas de Direito na São Francisco até conquistar o diploma. Depois decidiu cursar gastronomia na Anhembi e no Paul Bocuse em Lyon. Seu bar foi eleito o melhor de comidas, mérito às suas criações com forte influência espanhola, sua dedicação nipônica e estudos sobre a cultura gastronômica brasileira. Terá opções de montaditos e tapas variados. 
08h – 20h | Janaína Rueda - Puchero à Love Story
Janaína Rueda comanda o badalado bar e restaurante localizado num dos pontos mais emblemáticos da cidade, o Edifício Copan. Sua história tem tudo a ver com o centro, lembra os domingos de infância passeando no Minhocão; além disso, já cozinhou várias vezes durante a Virada Cultural. Conquistou uma legião de fãs, pelo seu desempenho na cozinha e pelo cardápio repleto de pratos substanciosos como esse caldo espanhol que prepara: o Puchero à Love Story. 
08h – 20h | Carol Brandão - Trio de Guloseimas
Foi na padaria do pai que Carolina Brandão se interessou por pães e bolos. Intrigada com o processo de preparo dos alimentos, Carolina deixa Araraquara e vai estudar gastronomia em Águas de São Pedro. Em São Paulo, consegue um estágio com Carla Pernambuco, hoje sua sócia. Em 2011 abrem o Las Chicas, uma Gourmet-Garage. É de lá que traz o trio de guloseimas: mini monkey brownie, copinho de arroz doce com doce de leite e coco, quindim com nozes. 
08h – 20h | Henrique Fogaça - Sanduíche de Copa Lombo
Dividindo o tempo entre a cozinha do Sal Gastronomia e os vocais da banda Oitão, Henrique Fogaça ocupa desde 2005 um lugar no pátio da Galeria Vermelho, que foi de um balcão, pensado apenas para Café, a um restaurante que mantém o clima intimista e a cozinha autoral do Chef Rock n'Roll. É nesse ritmo que servirá o sanduíche de copa lombo com vinagrete de maçã e queijo meia cura, logo depois do show do Oitão na Virada Cultural. 
08h – 20h | Benny Novak - Baby Back Ribs & Sweet Corn
O terceiro restaurante de Benny Novak é talvez aquele que mais tem a sua cara. Vidrado na adrenalina da cozinha, Benny recriou em São Paulo o clima típico dos Diners americanos, com trilha sonora e decoração, culminando no cardápio repleto de gostosuras, como as costelinhas de porco ao molho barbecue acompanhadas do milho verde levemente adocicado. 
08h – 20h | Luiz Emanuel - Steak Tartare e Batatas Fritas
Com a mesma intensidade que vive, Luiz Emanuel tem no passado uma temporada como DJ e dono de balada, o seu trabalho com os Chefs Laurent Saudeau e Marc Le Dantec, e o sucesso que fez em seu restaurante Allez, Allez! Sua preciosa habilidade é preparar receitas clássicas francesas e reunir num mesmo prato diferentes combinações de textura e sabor. Seu prato para o evento representa sua expertise: Steak Tartare e batatas fritas. 
08h – 20h | Leandro Freitas e Henry Miguel Caceres - Sushis e Sashimi
É de dentro de uma Kombi que a dupla de experientes sushimen, Henry Caceres e Leandro Freitas faz pratos tradicionais da culinária japonesa com toques contemporâneos, firmando a marca registrada do Nakombi há mais de 15 anos. Entre seus pratos de maior sucesso, destacamos Sunomono de lula, o Guioza preparado artesanalmente, o Temaki de Salmão e o Kombinado da Virada (sushis e enrolados de califórnia, skin, sushi de salmão, uramaki de salmão). 
08h – 20h | Marcio Silva e Daniela Amendola - Arroz de Carreteiro com Pipoca
O bem sucedido modelo de duplo comando na cozinha é marcado pela inventividade e técnica. Inspirados no arroz (Oryza em latim), nome e tema do restaurante, Marcio Silva e Daniela Amendola brincam com o conceito moderno de bistronomia – alta gastronomia, ambiente despojado e preços acessíveis. O arroz carreteiro da Virada é um bom exemplo: típico prato brasileiro com arroz agulhinha e carne seca, em fundo clássico francês, salpicado de pipocas crocantes. 
08h – 20h | Raphael Despirite - Hot Dog à Francesa
Idealizador do projeto Cozinha Bossa Nova que toca em parceria com Chefs amigos da nova geração, e com um fôlego de dar inveja - pois comandar um restaurante e correr maratonas ao mesmo tempo não é para qualquer um -, Raphael Despirite enfrenta mais uma prova: servir hot dog à francesa na baguette durante a Virada Cultural. 
08h – 20h | Daniela França Pinto - Polenta Cremosa com Cogumelo Crocante
Com uma cabeça cheia de ideias e um currículo vasto de empreendedorismo, Daniela França Pinto comanda dois restaurantes de conceitos distintos: o Lola Bistrot & Bar à Vin, de cardápio clássico e delicado, e o criativo Marcelino Pan Y Vino cujo foco está nas produções em forno à lenha, nos pães orgânicos e no prato que tirou do cardápio há pouco tempo, mas que volta para o evento: Polenta cremosa com cogumelos crocantes ou ragú de linguiça de javali. 
08h – 20h | Vitor Sobral, Luis Espanada e Hugo Nascimento - Bolinhos de Bacalhau e Salada
Em perfeita sintonia, os sócios da Aromateca se revezam cruzando o Atlântico para comandar uma equipe de talentos portugueses que operam em duas casas, uma em Portugal e outra aqui. O resultado é visto na delicadeza de temperos que aplicam em receitas clássicas portuguesas. Para a Virada, Hugo servirá os famosos Bolinhos de bacalhau da Tasca e a Salada de bacalhau e grão de bico em molho especial. 
08h – 20h | Checho Gonzáles - Choripan
De origem boliviana e estudioso da gastronomia andina, Checho Gonzáles abdicou de ter seu próprio restaurante para dedicar-se aos eventos e consultorias. Seu passado inclui sucessos como o Na Mesa, Zazá Bistrô, e Ají. Para o evento, servirá o clássico sanduíche da Bacia do Prata, o Choripan, sanduíche de pão e salsicha com molhos variados. 
08h – 20h | Lourdes Hernández - Tostadas y Micheladas
La Cocinera Atrevida, como ela se define, a guisandera e jornalista Lourdes Hernández esbanja ousadia ao trazer receitas típicas mexicanas com toques de criatividade. Seus molhos são preparados com ingredientes de origem, conferindo a seus pratos um sabor único. Costelinhas de Porco em tempero especial que só ela faz, Tostadas de cochinita pibil e revoltijo en salsa verde e Caldito de trasnochados serão os pratos servidos entre doses de Mezcal e outros drinks. 
08h – 20h | 08h Carlos Ribeiro - Buraco Quente de Picadinho Campeão
O paraibano Carlos Ribeiro divide seu tempo entre as panelas do seu restaurante, consultorias e aulas de culinária brasileira para estrangeiros que ministra mundo afora. Seu picadinho Paulista, premiado como o melhor da cidade, será servido em versão “buraco quente”, com o mesmo sabor de sempre, dentro de um crocante pão francês. 
08h – 20h | Rodrigo Oliveira - Baião de Dois do Mocotó
O talentoso Rodrigo Oliveira transformou a casa de produtos nordestinos do seu pai no restaurante que virou case de sucesso internacional. Fiel às origens, dedica-se de corpo e alma ao seu restaurante e à pesquisa de novos ingredientes e receitas. Rodrigo servirá o conhecido baião de dois e os inusitados dadinhos de tapioca. 
08h – 20h | Marco Soares - Espetinho de Polpetini de Cordeiro
Depois de 23 anos atuando em cozinhas estreladas da Europa, entre eles o Plaza Athénée de Paris, o mineiro Marco Soares retornou às suas origens e comanda a cozinha do Oliva Restaurant em um ousado projeto que traz à mesa toda a sua bagagem e experiência da  alta gastronomia internacional. Para o evento, fará duas opções do popular espetinho: de polpetini de cordeiro e de kafta mineirinho de galinha caipira com queijo.
08h – 20h | Paula Labaki - Sanduíches de Pernil em Escabeche e de Frango Defumado
Paula Labaki levou a sério os ensinamentos culinários da mãe cozinheira e seguiu a tradição familiar de se dedicar à boa comida. Para o evento, criou dois sanduíches que representam sua história e a de tantos paulistanos: Pernil das Arábias (pão ciabatta e recheio de pernil assado em escabeche) e Virada Picante (pão sírio com frango defumado na serragem de goiabeira, pasta de queijo, chutney de manga e damasco picante). 
08h – 20h | Renato Carioni - Hamburguer de Pato com Maionese Trufada
Com nove anos de experiência em restaurantes renomados da Europa, o catarinense Renato Carioni comanda três restaurantes na capital paulistana, onde apresenta criações que remetem à sua temporada na Toscana. Ousado e seguro de sua maturidade profissional, criou para o evento um hambúrguer gourmet, à base de carne de pato e molho de maionese trufada. 
08h – 20h | Heloisa Bacellar - Pão de Queijo e Bolo com Café
Difícil saber o que vem primeiro: se ela cozinha porque ama a vida ou se ama a vida por que cozinha, mas também porque ama a sua venda cheia de coisinhas lindas e gostosas. Heloisa Bacellar aproveitou seu aprendizado na Cordon Bleu de Paris para fazer o impossível: melhorar as receitas de bolo da vovó e do típico pão de queijo (feito com queijo da Serra da Canastra) que conquistou o prêmio de melhor da cidade. Café? Sim, para acompanhar. 

* material produzido pela Foco Jornalístico para a Virada Cultural.

Para conhecer a programação completa da Virada Cultural clique aqui 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

As delícias de Goiânia



Passear na Feira do Cerrado, em Goiânia, é dar um giro pela gastronomia básica dali.  Não podem faltar a pamonha salgada, os biscoitos doces e salgados, a galinhada, o feijão tropeiro e o empadão goiano.  O pequi não poderia faltar.  E está na galinhada, nos licores, nas farofas e em outras guloseimas. O pequi é uma fruta que pra mim se parece com Brasília - não existe meio termo: ou você gosta ou não gosta.Eu, claro, faço parte da turma que gosta. E muito. Aprendi a usar o pequi com minha amiga goiana Laurenice Noleto, a Nonô, que é jornalista de profissão, mas que largou tudo, ou quase tudo (de vez em quando tem umas recaídas), pra se dedicar a fazer licores. O carro-chefe? Chocolate co pequi. Ela mesmo diz que é o Amarula do Cerrado. Delicioso. 

Mas na feira o visitante encontra artesanato de primeira. Digamos que 99% do que é colocado à venda é feito pelos próprios expositores. Tirando uma única banca que vende coisas industrializadas, o restante é mesmo artesanal. 

A feira acontece num parque e as barracas são dispostas em ruas. Para o visitante é uma delícia, porque as barracas ficam sob as árvores. Então dá pra passear tranquilo, mesmo no calor de Goiânia.


 A parte da comida, que é a que mais me chama a atenção em todos os lugares que vou, não fica a dever. 

A galinhada é feita ali mesmo, à vista do freguês e é servida com uma salada tipo vinagrete (com ingredientes cortados maiores) e feijão tropeiro. 



 



Os biscoitos, são capítulo à parte.  Este biscoito de polvilho frito está pra Goiás como o pão de queijo está pra Minas. Com um cafézinho doce...


A pamonha, então, nem se fala. Em Goiás só se come pamonha salgada. Aqui em São Paulo só comemos a doce.  As de lá são recheadas com linguiça, queijo ou jiló.  A massa não é blocada como a nossa, é cremosa e temperada.  Muito boa.



O pequi aparece aqui, nos licores da Nonô. Puro ou com chocolate. Eu que não sou fã de bebidas doces, sou freguesa do licor de chocolate com pequi. Segundo a Nonô, ela juntou dois ingredientes do amor - o pequi e o chocolate.



Então, se forem a Goiânia, visitem a Feira do Cerrado, que acontece todos os domingos das 9h às 13hs, perto do estádio Serra Dourada. Depois posto um pouco do artesanato.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

4º Festival Internacional do Filme de pesquisa sobre história e memória da escravidão moderna



PROGRAMAÇÃO

/// De 10h às 12h
OS ESCRAVOS DE ONTEM (DEMOCRACIA E ETNICIDADE NO BENIN)
Les Esclaves d’Hier (Démocratie et Ethnicité au Bénin) / Os escravos de Ontem (Democracia e Etnicidade no Benin), de Éric Komlavi Hahonuu (Universidade de Roskilde, Dinamarca) e Camila Strandsbjerg (Universidade de Copenhagem, Dinamarca).
30 min., francês com legendas em português, 2011.
Prêmio do Juri no 4º festival do filme de pesquisa no Museu do Quai Branly (maio/2011) e no 2º festival do filme de pesquisa Cultura, Diáspora e Cidadania, em Lyon (fevereiro/2012).
PASSADOS PRESENTES: MEMÓRIA NEGRA NO SUL FLUMINENSE
de Hebe Mattos (UFF) e Martha Abreu (UFF)
Roteiro | Hebe Mattos, Martha Abreu e Isabel Castro
Fotografia | Guilherme Fernández
Montagem | Isabel Castro (Mestre em Cinema, Paris VIII e Paris III)
LABHOI-UFF, 43 min., português, 2011.
Sinopse: O filme apresenta momentos da história dos descendentes de escravos dos antigos domínios da família Souza Breves na região Sul do Estado do Rio de Janeiro, especialmente nas regiões do Bracuí e Pinheiral. Coloca em destaque uma vigorosa tradição oral que protege do esquecimento informações sobre o tráfico ilegal de escravos e sobre experiências de antepassados cativos e libertos.
RESULTADOS DO INVENTÁRIO DOS LUGARES DE MEMÓRIA DO TRÁFICO ATLÂNTICO DE ESCRAVOS E DA HISTÓRIA DOS AFRICANOS ESCRAVIZADOS NO BRASIL
Apresentação e debate com as historiadoras Martha Abreu e Hebe Mattos e o antropólogo Milton Guran, representante brasileiro no projeto “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade" da UNESCO.

/// Às 14h
QUILOMBO (A OUSADIA DE LUTAR PELA LIBERDADE)
De Nina Tedesco (doutoranda de Comunicação Social da UFF) e Renata Azevedo Lima (pesquisadora e diretora de produção, historiadora da Fundação Cultural Casimiro de Abreu /RJ e mestranda de História da UFF).
17 min., português, 2010.
Sinopse: O filme investiga uma localidade na região serrana do município de Casimiro de Abreu (RJ) chamada “Quilombo”. O acesso é difícil, estrada de chão sinuosa e esburacada, com altitude mínima de cerca de 700m, abundância de água e terra fértil. Chegando lá, nenhum negro foi encontrado, apenas descendentes de colonos suíços. A questão “o nome do local tem relação com o passado de resistência dos escravos?” é o fio condutor do filme, que reúne entrevistas com moradores e ex-moradores do Quilombo, moradores da cidade de Casimiro e historiadores, além de belíssimas imagens da natureza do local, imagens de mapas e manuscritos sobre a região, produzidos no início do século 19, e ruínas arqueológicas. A trilha sonora é uma interpretação original de ritmos africanos
MARACATU ESTRELA DE OURO DE ALIANÇA
de Laure Garrabé (Doutora em Antropologia, Lyon 2/Paris VIII, França)
24 minutos, Amsterdam, 2010.
Sinopse: A Zona da Mata de Pernambuco, terra do açúcar na civilização dos ritmos é o berço do maracatu de baque-solto, forma de expressão local ao mesmo tempo dançada, musicada e dramatizada onde as estéticas negra e cabocla fabricam identidade sem etnicidade. Como a cada ano, desde esta Terra do Maracatu, o grupo Estrela de Ouro de Aliança inicia sua viagem de três dias e três noites durante o qual ele irá de cidades do interior até a capital, Recife, apresentar sua nação diante da Comissão carnavalesca para disputar a melhor performance do ano de 2007. Entre sons, cores e experiências, este filme mostra também ritmos: não apenas o baque-solto através do qual os maracatuzeiros se reivindicam e se dão a perceber, mas também a transformação de outras temporalidades (tradições, ritos, esperas, competição, fadiga, movimentos e voz) e sua industrialização progressiva respondendo às leis de entretenimento.
/// Às 15h
O MANUSCRITO PERDIDO
de José Barahona, documentário, Portugal/Brasil.
Fotografia | Marcela Bourseau
Montagem | Carolina Dias
Vencedor do Prêmio TV Brasil da 15ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico
Produção | David, Golias/Refinaria Filmes, Portugal/Brasil
79 min., 2010
Sinopse: Através da busca pelo manuscrito perdido de Fradique Mendes, poeta e aventureiro português do século 19, o filme nos faz refletir sobre a colonização portuguesa, as origens da sociedade brasileira e algumas questões sociais contemporâneas, como a luta pela terra.

/// Às 17h
OS ESCRAVOS DE ONTEM (DEMOCRACIA E ETNICIDADE NO BENIN)
Les Esclaves d’Hier (Démocratie et Ethnicité au Bénin)/ Os escravos de Ontem (Democracia e Etnicidade no Benin), de Éric Komlavi Hahonuu (Universidade de Roskilde, Dinamarca) e Camila Strandsbjerg (Universidade de Copenhagem, Dinamarca).
30 min., francês com legendas em português, 2011.
Prêmio do Juri no 4º festival do filme de pesquisa no Museu do Quai Branly (maio/2011) e no 2º festival do filme de pesquisa Cultura, Diáspora e Cidadania, em Lyon (fevereiro/2012).

/// Às 17:30h
PASSADOS PRESENTES: MEMÓRIA NEGRA NO SUL FLUMINENSE
de Hebe Mattos (UFF) e Martha Abreu (UFF)
Roteiro | Hebe Mattos, Martha Abreu e Isabel Castro
Fotografia | Guilherme Fernández
Montagem | Isabel Castro (Mestre em Cinema, Paris VIII e Paris III)
LABHOI-UFF, 43 min., português, 2011.
Debate com as historiadoras Hebe Mattos, Martha Abreu, com representantes do grupo de Jongo de Pinheiral, do Quilombo do Bracuí e do Pontão da Cultura do Jongo e do Caxambu.

/// Às 19h
LANÇAMENTO DA CAIXA DE DVDs “PASSADOS PRESENTES” – com os filmes Passados Presentes. Memória Negra no Sul Fluminense (2011, de Hebe Mattos e Martha Abreu), Memória do Cativeiro (2005, de Hebe Mattos, Martha Abreu, Guilherme Fernandez e Isabel Castro), Jongos, Calangos e Folias, Música Negra, Memória e Poesia (2007, de Hebe Mattos e Martha Abreu), Versos e Cacetes, o Jogo do Pau na Cultura Afro-fluminense (2009, de Matthias Assunção e Hebe Mattos). Coquetel de lançamento na Livraria da Travessa do CCBB. Entrada franca.

4º FESTIVAL INTERNACIONAL DO FILME DE PESQUISA SOBRE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA ESCRAVIDÃO MODERNA
Tema | CULTURA, DIÁSPORA E CIDADANIA
Centro Cultural Banco do Brasil,
Local | Cinema II | Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Telefone: (21 3808 2020)
Data | 25 de abril de 2011
Horário | de 10h às 19h
Entrada franca.
Metrô | Uruguaiana
Facilidades para deficientes