terça-feira, 16 de junho de 2009

100 Patativinhas em Santo Amaro

Olha só que legal. Falei sobre a exposição e o filme sobre Patativa do Assaré e a Andréa de Sousa, coordenadora de Projetos de Leitura da Biblioteca Belmonte, em Santo Amaro, mandou o convite: dia 24 de junho, às 14hs, na Pça. Floriano Peixoto em Santo Amaro, vai acontecer mais uma edição do "O DIA EM QUE SANTO AMARO VIROU ASSARÉ, O CORTE VIROU NINHO E 100 PATATIVAS CANTARAM NA PRAÇA". Desde maio, o projeto reúne estudantes de escolas públicas do ensino fundamental, que vão à Biblioteca Belmonte-temática em cultura popular,visitam exposição, assistem a documentários e participam de oficina de cordel a partir da vida e obra de Patativa de Assaré. Diz a Andréa: "no dia 24, 100 'patativinhas' trajando figurinos e adereços 'à lá Patativa' saem em 'vôo-cortejo' da Biblioteca até à Praça e em um ninho estilizado cantam, declamam Patativa. Após, uma aula-show com 6 mestres da cultura popular." Quem quiser saber mais, é só ligar para 11-5687.0408 e 5691.0433.

Acho demais essas iniciativas que colocam as crianças em contato com nossos criadores, sejam eles poetas, escritores, músicos etc. E da forma mais lúdica possível. Não é gostoso aprender desse jeito?

Um dias desses assisti a um debate na Fundação Perseu Abramo com o José Castilho, da Unesp e do Programa Nacional do Livro e da Leitura, a Lúcia Rosa, idealizadora do Projeto Dulcinéia Catadora, e o Sérgio Vaz, poeta e fundador da COOPERIFA. É impressionante a quantidade de ações de incentivo à leitura que estão pipocando pelo país afora. Incrível mesmo porque essa é uma das coisas que penso fazer no futuro. Quem sabem montar uma biblioteca numa garagem de uma casa para os passantes, como fez um rapaz no interior de São Paulo.

Nada de substituir as bibliotecas públicas, que agora o governo federal pretende que sejam de acesso público, o que faz muita diferença. De um lugar onde se exige silêncio e parcimônia para folhear livros, passaria a ser um lugar de convivência, onde lidar com livros seja uma atividade prazeirosa tanto para os estudantes como para a comunidade. Esse é um sonho que muita gente que ama os livros acalenta há muito tempo. Parece que está perto de acontecer.

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