quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Se eu não sou mais a mesma, imaginem a Canoa Quebrada!



Acho que o administrador do blog pirou. Tá misturando postagens novas com antigas. Bem, mas aqui vai.

Hoje na praia ouvi o comentário de uma mulher pra um vendedor de quinquilharias: moço, nosso hollerith é brasileiro! É assim mesmo. Aqui em Canoa Quebrada a gente precisa avisar que é brasileiro. Caso contrário... Não vinha a Canoa há 23 anos, então imaginem o choque que tive ao ver o asfalto dentro da vila, as antigas casas que desaparecerem pra dar lugar a lojas, boutiques, restaurantes e bares. Até mesmo esta lan house que estou usando fica dentro da Canoa!



Só mesmo numa caminhada hoje pela manhã, reencontrei um pouquinho da antiga Canoa, na localidade chamada Esteves, que fica um pouco afastada do centro. É incrível.
Além das mudanças aparentes, as pessoas daqui também mudaram. Se por um lado o lado bucólico de Canoa e a tranquilidade deixam saudades, por outro lado os moradores hoje acham que ganharam muito porque com o turismo, chegaram o posto bancário, a padaria, a farmácia, o mercadinho. Antigamente, até mesmo o pão precisava vir de Aracati. Hoje já não.

Bom pra uns, pior pra outros. De qualquer maneira, a Canoa é um lugar lindo, com suas falésias avermelhadas e o mar tranquilo. Comer um pargo frito, tomando cerveja e olhando esse cenário, não tem preço. E também não tem preço rever pessoas queridas como Aldenora, Nelson, Élcio, Neise, Neide. Uma verdadeira visita ao passado.

2 comentários:

dulce disse...

Estava muito curiosa com sua volta a Canoa Quebrada, minha irmâ esteve por lá ha pouco tempo e achou muito "TURÍSTICO", imaginei você que conheceu antes dos turistas chegarem.

Reiko Miura disse...

Oi Dulce,

é mesmo um choque pra quem volta a um lugar depois de muito tempo. Eu resistia bravamente a voltar lá porque os amigos tratavam de dar o "relatório" sobre as mudanças e diziam que eu não ia gostar do que tinha acontecido por lá. Mas voltei, principalmente pra rever Aldenora, Nelson e a família que acolhia a gente tão bem nos anos 80. Por sorte, eles continuam iguais, generosos e se mostrando o tempo todo como estavam felizes por me ver ali perto deles. Isso pagou a viagem.

bjs.