sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Carinho explícito



No dia 13 fizemos um evento de encerramento da Pós e os alunos puderam convidar algumas pessoas. Nossa colega Paula, que vinha do Rio todos os sábados, tinha contado que a mãe não viria porque estava viajando. Ela nos contou ontem que quando chegou ao hotel depois do evento no sábado, encontrou um buquê de flores e uma garrafa de champagne esperando por ela com um cartão carinhoso da mãe dando os parabéns por mais uma etapa vencida. Pensei: como é bom quando as pessoas externam seus sentimentos!
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Não é coisa do outro mundo

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De Cora Coralina



"Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo...."

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

E não é que 2009 já tá batendo na porta?

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Passando pela avenida paulista ontem à noite fiquei pensando se é possível ficar à margem do clima natalino, mesmo que você não seja cristão e não frequente nenhuma das igrejas que pregam o nascimento do menino Jesus na noite de 24 de dezembro. Comprar presente para o amigo secreto tudo bem, é uma comemoração de mais um ano que chegou ao fim, mas comprar não-sei-quantos-presentes pra pessoas que você nem é a fim de presentear, é uma hipocrisia sem fim.

Outro mito do Natal: não dá pra ficar sozinho, pode bater a deprê e o sujeito fazer alguma bobagem. Será mesmo que não dá pra segurar a cabeça? Estaríamos assim tão fraquinhos da bola a ponto de não aguentar a nossa própria companhia? Não dá pra ficar sozinho consigo mesmo? Quem vai pra retiro espiritual seria biruta? Sei não. Coisas do final do ano.

A única coisa que gosto mesmo de fazer nesse período é a tal listinha do que pretendo fazer no próximo ano. Acho que é um contrato de intenções consigo mesmo: viajar mais, trabalhar menos, começar a nadar, entrar em forma, estudar um idioma. Tem também a listinha daquilo que não se quer no ano seguinte: ser escravizado pelo trabalho, dar ouvidos às malediscências alheias, aguentar parentes chatos, entre tantas outras.

Pois é, coisas pra fazer no fim de ano não faltam, seja na praia, em casa, ou caminhando pelas montanhas. Quem viajar, que aproveite muito. Quem ficar, que aproveite muito também.

E em 2009 espero que todos dêem muita risada gostosa como essa da amiga Fê.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tiraram um caminhão das minhas costas

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TCC entregue, retomei o controle da minha vida. Parece exagero? Imaginem que já posso até marcar cervejinhas com os amigos em diferentes dias e horários! Liberdade total!

O trabalho ficou bom e agora devo produções com cupuaçu pra diversas pessoas pra compensar a ausência dos últimos tempos. Ainda falta a avaliação da banca e os "ajustes" que certamente terei que fazer antes de dar por encerrada a tarefa, mas o mais pesado já passou.

No sábado, nossa penúltima aula da Pós, fizemos alguns finger foods, ou seja, comidinhas, pequenos bocadinhos etc. A aparência é muito boa. Vejam algumas.


Espeto de feta marinado com erva doce


Tubinhos de siri


Enrolado de tomate seco e rúcula

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Pra quem se interessa por gastronomia

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Hoje tô parecendo garota propagando do Estadão, mas como fiquei um tempão esperando o safado do meu ônibus, li tudim, tudim de todos os cadernos. Bem, no Caderno 2 tem uma nota dizendo que o Estadão colocou no ar o site do Caderno Paladar (que circula às quintas-feiras). É pra quem gosta de gastronomia e de coisas novas e modernas na cozinha. São entrevistas, receitas, reportagens e algumas coisinhas mais com gente contemporânea, que tá mexendo com cozinha, vinhos, cafés, restaurantes etc.

Vale a visita.

Veríssimo e a Ford

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Li hoje no Veríssimo (Estadão) e achei ótimo:


"A gente vive atrás de símbolos, e os mais procurados são os que marcam, convenientemente, o fim ou o começo de períodos históricos. Gostamos de frases sintéticas tipo 'o século 19 acabou mesmo com o naufrágio do Titanic' ou 'a revolução sexual começou com a bunda de fora da Brigitte Bardot'. A Ford está entre as montadoras americanas que nesta semana foram pedir ajuda ao Congresso americano para não naufragarem, e se há um fato que simbolizaria o fim de várias eras, idades, ciclos e mundos seria o anúncio do fim da Ford.

Foi a Ford - ou no caso o Ford, Henry, grande visionário, grande patife - que inventou a civilização em que vivemos, o carro massificado, o ar envenenado, a linha de montagem desumanizada, o operário consumidor, um verdadeiro capitalismo popular e um proletariado em grande parte politicamente neutralizado. E mudou a face da Terra. Cair a Ford seria, sei lá, como cair o nariz de um daqueles rostos de presidentes americanos esculpidos na rocha."