quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

E não é que 2009 já tá batendo na porta?

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Passando pela avenida paulista ontem à noite fiquei pensando se é possível ficar à margem do clima natalino, mesmo que você não seja cristão e não frequente nenhuma das igrejas que pregam o nascimento do menino Jesus na noite de 24 de dezembro. Comprar presente para o amigo secreto tudo bem, é uma comemoração de mais um ano que chegou ao fim, mas comprar não-sei-quantos-presentes pra pessoas que você nem é a fim de presentear, é uma hipocrisia sem fim.

Outro mito do Natal: não dá pra ficar sozinho, pode bater a deprê e o sujeito fazer alguma bobagem. Será mesmo que não dá pra segurar a cabeça? Estaríamos assim tão fraquinhos da bola a ponto de não aguentar a nossa própria companhia? Não dá pra ficar sozinho consigo mesmo? Quem vai pra retiro espiritual seria biruta? Sei não. Coisas do final do ano.

A única coisa que gosto mesmo de fazer nesse período é a tal listinha do que pretendo fazer no próximo ano. Acho que é um contrato de intenções consigo mesmo: viajar mais, trabalhar menos, começar a nadar, entrar em forma, estudar um idioma. Tem também a listinha daquilo que não se quer no ano seguinte: ser escravizado pelo trabalho, dar ouvidos às malediscências alheias, aguentar parentes chatos, entre tantas outras.

Pois é, coisas pra fazer no fim de ano não faltam, seja na praia, em casa, ou caminhando pelas montanhas. Quem viajar, que aproveite muito. Quem ficar, que aproveite muito também.

E em 2009 espero que todos dêem muita risada gostosa como essa da amiga Fê.

2 comentários:

Redneck disse...

Andarilha, gostei do contrato de intenções. Acho que é por aí mesmo. Ficamos, quando mais 'maduros', mais intolerantes com as obrigações. Creio que a espontaneidade tem que tomar conta de tudo e nos deixar, como você disse lá no blog, com mais luz e leveza. Feliz ano ano, cheio de regras contratuais desse tipo. Beijo!

Patty Diphusa disse...

Foi mesmo uma risada e tanto. Precisamos de mais dessas.

Bjs