sexta-feira, 29 de maio de 2009
Programas gastronômicos
Pra quem gosta de culinária/gastronomia, dois programas que parecem ser muito legais: o primeiro, é o debate "Entre estantes e panelas: Cozinha brasileira" na Livraria do Conjunto Nacional (dia 8/6, segunda, às 18:00), com a participação de Alex Atala, Mara Salles, Carlos Alberto Dória e Livia Barbosa.
O segundo programa, na verdade são três. Serão três palestras sobre Gastronomia japonesa, promovidas pela Fundação Japão. A primeira é com o Josimar Melo - “A cozinha do Japão no Japão” (dia 17/6); a segunda é com Arnaldo Lorençato - “História da gastronomia japonesa em São Paulo” (dia 24/6), e a terceira, com Jun Sakamoto - “O virtuose do sushi” (dia 1º/7). Os eventos acontecem sempre às 19h30 na Fundação Japão (Av. Paulista, 37 – 1º a. – São Paulo) e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail cgjcultural4@arcstar.com.br ou 11 – 3254.0100.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Patativa do Assaré por Tiago Santana e Rosemberg Cariri
Patativa ia completar 100 anos em 2009 se tivesse aguentado mais um pouquinho. Morreu aos 93 anos em 2002, mas hoje ele desembarca em São Paulo na forma de fotografia e filme, mostrado por dois cearenses, o Tiago Santana e o Rosemberg Cariri. Os dois nasceram na mesma região de Patativa, no interior do Ceará. Tiago entra com a exposição de fotos "Patativa Encantado" (foto acima), que abre hoje e fica até 28/6 no SESC Ipiranga (Rua Bom Pastor, 822, de 3ª a domingo, das 9h às 21h30) e Rosemberg com o documentário Patativa do Assaré – Ave Poesia, que estréia hoje nos cinemas.
Os dois artistas se dedicam a explorar a terra e a gente do Nordeste. Tiago, com sua fotografia, que junto com Celso Oliveira e outros fotógrafos, já retratou a vida dos vaqueiros, dos romeiros, dos retirantes da seca, entre outros temas tão comuns no dia-a-dia nordestino (é co-autor, junto com Audálio Dantas do livro O Olhar de Gracialiano). E Rosemberg, cineasta que tem certa fixação por Lampião, fez o filme Corisco e Dadá (único que eu vi) e o mais famoso "A Irmandade da Santa Cruz do Deserto".
Patativa ficou famoso por aqui depois que a Ed. Vozes publicou o livro "Cante lá que eu canto cá". Vejam nesses dois trechos a beleza da poesia do Patativa (o poema completo está no site Jornal de poesia).
As Escritura não diz,
Mas diz o coração meu:
Deus, o maió dos juiz,
No dia que resorveu
A fazê o sabiá
Do mió materiá
Que havia inriba do chão,
O Diabo, munto inxerido,
Lá num cantinho, escondido,
Também fez o gavião.
De todos que se conhece
Aquele é o passo mais ruim
É tanto que, se eu pudesse,
Já tinha lhe dado fim.
Aquele bicho devia
Vivê preso, noite e dia,
No mais escuro xadrez.
Já que tô de mão na massa,
Vou contá a grande arruaça
Que um gavião já me fez.
Em Volta Redonda, abraçar é o bicho!
Gostei dessa iniciativa da Prefeitura de Volta Redonda: bichos de pelúcia gigantes vão andar pelas ruas abraçando os moradores da cidade. A Prefeitura divulgou um release dizendo que os moradores estão estressados com a crise mundial e que tá faltando carinho na cidade. Então, hoje, dia mundial do abraço, resolveu botar os bichos na rua. E tem mais, o morador ainda pode escolher entre oito tipos de abraço: 'adivinhe quem é', 'Sanduíche', `rosto colado', 'de lado', 'grupal', 'padrão', 'de urso' e 'relâmpago'. Nas escolas, os alunos vão se abraçar no intervalo das aulas. Não é legal?
terça-feira, 19 de maio de 2009
Quem é dono de quem
Não tenho cachorro, mas ando me divertindo com as peripécias do Uno, um husky siberiano que é se intitula dono de um barrigudinho que vem a ser o jornalista Walcir Carrasco. Ele, o husky, coloca tudo nos devidos lugares: o cão é mesmo o dono daquele ser de duas pernas que se diz seu dono. Faz o que quer, a hora que quer, e com quem quer. E tem gente que acredita no contrário! Bobagem. Cansei de ver cachorros e cachorras ditarem horários e agendas de humanos supostamente inteligentes e independentes. Pelo menos é assim que esses humanos se comportam no dia-a-dia com os demais humanos.
Um dos ensinamentos do Uno, no livro O anjo de quatro patas (Ed.Gente) é o seguinte: "A vida dos humanos poderia ser bem melhor. Bastava serem como nós, cachorros. Saber deitar de barriga para cima e patas erguidas quando quisessem um pouco de carinho. Seria mais simples, e haveria mais amor". Pois é, pra muitos humanos, pedir carinho e colo é muito, mas muito difícil! Sábio esse cachorro.
Um dos ensinamentos do Uno, no livro O anjo de quatro patas (Ed.Gente) é o seguinte: "A vida dos humanos poderia ser bem melhor. Bastava serem como nós, cachorros. Saber deitar de barriga para cima e patas erguidas quando quisessem um pouco de carinho. Seria mais simples, e haveria mais amor". Pois é, pra muitos humanos, pedir carinho e colo é muito, mas muito difícil! Sábio esse cachorro.
A título de despedida de Mario Benedetti
Pra homenagear Mario Benedetti que morreu no domingo, publico o poema "ALLENDE"
Para matar al hombre de la paz
para golpear su frente limpia de pesadillas
tuvieron que convertirse en pesadilla,
para vencer al hombre de la paz
tuvieron que congregar todos los odios
y además los aviones y los tanques,
para batir al hombre de la paz
tuvieron que bombardearlo hacerlo llama,
porque el hombre de la paz era una fortaleza
Para matar al hombre de la paz
tuvieron que desatar la guerra turbia,
para vencer al hombre de la paz
y acallar su voz modesta y taladrante
tuvieron que empujar el terror hasta el abismo
y matar mas para seguir matando,
para batir al hombre de la paz
tuvieron que asesinarlo muchas veces
porque el hombre de la paz era una fortaleza,
Para matar al hombre de la paz
tuvieron que imaginar que era una tropa,
una armada, una hueste, una brigada,
tuvieron que creer que era otro ejercito,
pero el hombre de la paz era tan solo un pueblo
y tenia en sus manos un fusil y un mandato
y eran necesarios mas tanques mas rencores
mas bombas mas aviones mas oprobios
porque el hombre de la paz era una fortaleza
Para matar al hombre de la paz
para golpear su frente limpia de pesadillas
tuvieron que convertirse en pesadilla,
para vencer al hombre de la paz
tuvieron que afiliarse siempre a la muerte
matar y matar mas para seguir matando
y condenarse a la blindada soledad,
para matar al hombre que era un pueblo
tuvieron que quedarse sin el pueblo.
Para matar al hombre de la paz
para golpear su frente limpia de pesadillas
tuvieron que convertirse en pesadilla,
para vencer al hombre de la paz
tuvieron que congregar todos los odios
y además los aviones y los tanques,
para batir al hombre de la paz
tuvieron que bombardearlo hacerlo llama,
porque el hombre de la paz era una fortaleza
Para matar al hombre de la paz
tuvieron que desatar la guerra turbia,
para vencer al hombre de la paz
y acallar su voz modesta y taladrante
tuvieron que empujar el terror hasta el abismo
y matar mas para seguir matando,
para batir al hombre de la paz
tuvieron que asesinarlo muchas veces
porque el hombre de la paz era una fortaleza,
Para matar al hombre de la paz
tuvieron que imaginar que era una tropa,
una armada, una hueste, una brigada,
tuvieron que creer que era otro ejercito,
pero el hombre de la paz era tan solo un pueblo
y tenia en sus manos un fusil y un mandato
y eran necesarios mas tanques mas rencores
mas bombas mas aviones mas oprobios
porque el hombre de la paz era una fortaleza
Para matar al hombre de la paz
para golpear su frente limpia de pesadillas
tuvieron que convertirse en pesadilla,
para vencer al hombre de la paz
tuvieron que afiliarse siempre a la muerte
matar y matar mas para seguir matando
y condenarse a la blindada soledad,
para matar al hombre que era un pueblo
tuvieron que quedarse sin el pueblo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
As marcas de cada um
Milton Guran, o antrólogo, me convidou para participar de uma exposição de fotografia sobre o retrato do povo brasileiro, fornecendo fotografias da minha família, desde a vinda do Japão até os dias atuais. Felizmente os álbuns de fotos que minha mãe guardava com tanto cuidado ficaram comigo após a sua morte, então, escolhi algumas fotos interessantes. Revendo os álbuns vi fotos do meu pai no navio Rio Maru que o trouxe pra cá, vindo de Yamaguchi-ken; do meu pai e da minha mãe com os primeiros filhos, em Guaimbê, interior de São Paulo; eu, nos meus primeiros anos de vida no colo de minha mãe; a formatura da minha irmã no curso de corte e costura, e muito mais. Depois vieram as fotos da família, já na cidade grande, que vem a ser São Paulo, todos posando em frente à casa ou ao caminhão, que era usado para o trabalho que empregava boa parte dos meus 9 irmãos. E as fotos mais recentes, do meu pai no seu cantinho dentro do quarto onde se vê o oratório, imagens de santos, estátua do buda, seus livrinhos.
Rever essas fotos me deu uma panorâmica da minha vida. Do começo, no seio de uma família de imigrantes que foi parar nas plantações de café, saga trilhada por milhares de famílias, até a vinda para São Paulo, os estudos, a independência, até chegar onde me encontro hoje. E isso me fez lembrar de um texto do Osvaldo Orico, que escreveu o livro Cozinha Amazônica (publicadoe m 1972), que dizia que o que o moveu a escrever o livro, "é o lado sentimental que, em todo indivíduo, aumenta as marcas deixadas pelas paisagens, costumes e gulodices da infância..."
Rever essas fotos me deu uma panorâmica da minha vida. Do começo, no seio de uma família de imigrantes que foi parar nas plantações de café, saga trilhada por milhares de famílias, até a vinda para São Paulo, os estudos, a independência, até chegar onde me encontro hoje. E isso me fez lembrar de um texto do Osvaldo Orico, que escreveu o livro Cozinha Amazônica (publicadoe m 1972), que dizia que o que o moveu a escrever o livro, "é o lado sentimental que, em todo indivíduo, aumenta as marcas deixadas pelas paisagens, costumes e gulodices da infância..."
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Dicas - Chora Menino
Uma amiga me emprestou o livro "O melhor do Comidinhas", que é uma reunião de dicas de lugares pra se apreciar uma boa comida (chique ou não) que a autora Alessandra Blanco foi publicando no blog Comidinhas. Bem, o livro me inspirou, e como os amigos dizem que tenho rodinhas nos pés, vou começar a fazer uma listinha de alguns lugares legais pra comer, seja nas ruas, nos mercados, nos bares. É óbvio que a maior parte vai ser de botecos!
E pra dar o ponta-pé (será que caiu o hifen?) inicial, vou falar do Chora Menino, um boteco que fica na Av. do Cursino, próximo à Bosque da Saúde e do bar do Luiz Nozoe (outro que vale um post). O bar tem esse nome porque o pai do proprietário é do bairro Chora Menino, me disse um garçom. Ignorância minha, porque nem imagino onde fica o tal bairro. Bem, mas ali no bar, além de chopp bem tirado, tem uma preciosidade que é o bolinho de carne. A porção vem num pratinho, um monte de bolinhas idênticas. É suculento por dentro e quase crocante por fora. É empanado na farinha de rosca. Saborosíssimo.
Às vezes vou lá só pra comer essa bolinho. Mas, como nem tudo pode ser perfeito, duas TVs de plasma ficam ligadas.
A foto do bolinho peguei emprestada da Veja SP.
E pra dar o ponta-pé (será que caiu o hifen?) inicial, vou falar do Chora Menino, um boteco que fica na Av. do Cursino, próximo à Bosque da Saúde e do bar do Luiz Nozoe (outro que vale um post). O bar tem esse nome porque o pai do proprietário é do bairro Chora Menino, me disse um garçom. Ignorância minha, porque nem imagino onde fica o tal bairro. Bem, mas ali no bar, além de chopp bem tirado, tem uma preciosidade que é o bolinho de carne. A porção vem num pratinho, um monte de bolinhas idênticas. É suculento por dentro e quase crocante por fora. É empanado na farinha de rosca. Saborosíssimo.
Às vezes vou lá só pra comer essa bolinho. Mas, como nem tudo pode ser perfeito, duas TVs de plasma ficam ligadas.
A foto do bolinho peguei emprestada da Veja SP.
Chora Menino - Avenida do Cursino , 1302 - (11) 3729-9643
terça-feira, 5 de maio de 2009
Palmeirenses, cuidado com o Serra!
No Youtoube, está o video no qual o governador Serra explica que alguém só pega a gripe suína se um porquinho espirrar por perto. O que ele disse pra Folha de S.Paulo sobre a gripe: "Ela é transmitida dos porquinhos para as pessoas só quando eles espirram. Portanto, a providência elementar é não ficar perto de porquinho nenhum".
Moral da história: nada de sair por aí beijando porcos.
O Serra é palmeirense. E o símbolo do Palmeiras é o porco. Então, palmeirenses, o que é que vocês estão esperando pra dar um chega pra lá nesse cara?
Moral da história: nada de sair por aí beijando porcos.
O Serra é palmeirense. E o símbolo do Palmeiras é o porco. Então, palmeirenses, o que é que vocês estão esperando pra dar um chega pra lá nesse cara?
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