Pedi ao amigo Guran, que é fotógrafo e antropólogo, algumas linhas sobre o Ripper (à direita na foto que tirei em Brasília, ele estava com o Tiago Santana). Nem preciso dizer que o Guran é tão fã do Ripper e do trabalho dele como eu.
"Cartier-Bresson dizia que fotografar é por cabeça, olho e coração em uma mesma linha. Pois há mais de vinte anos Ripper conjuga lucidez política com um olhar fotográfico irrepreensível a serviço da sua enorme generosidade, nos dando uma das mais instigantes e eloqüentes obras documentais. Para ficarmos em dois exemplos: sua saga contra o trabalho escravo e a implantação da bem sucedida Escola de Fotógrafos Populares, uma referência nacional em inclusão visual."
terça-feira, 25 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Ripper expõe em São Paulo. Vale a pena ver.
O Ripper está em São Paulo. Ou pelo menos uma parte dele. Até 27 de setembro as fotografias do Ripper podem ser vistas na CAIXA Cultural da Sé, na exposição Imagens Humanas. São 70 ampliações e um painel com cerca de 200 retratos de brasileiros de todo o país e das mais diversas raças. As duas fotos do post são dele.
O Ripper é carioca de nascimento, mas é brasileiro de coração. Ele olha praquele cidadão anônimo, aquele que ainda nem sabe que tem direitos, aqueles que acham que são os políticos que lhe proporcionam um feijão na panela, um caderno para o filho. Ele olha praquelas mulheres que carregam os filhos, a casa, os homens nas costas. E olha também praquelas crianças que, muitas vezes, deixam de ser crianças muito cedo ou nem mesmo passaram por essa fase. Pularam etapas. Nascimento e morte.
Se existe uma pessoa desprovida de interesse material pessoal, essa pessoa é o Ripper. Tudo o que faz, é para investir nos outros. A fotografia, o jornalismo, só tem valor se for pra ser repassado pras novas gerações. Ele é dos que ainda acreditam que a fotografia pode transformar pessoas e sensibilizar outras. Não esquecer jamais que brasileiros como nós estão vivendo em condições subhumanas e que nós temos sim uma parcela de responsabilidade pra mudar essa situação.
É o denuncismo, puro e simples? Não. Com o Ripper não é assim. Ele dedica a vida aos outros. Desenvolveu a habilidade de olhar e de fotografar. Agora passa isso para jovens carentes. Quem sabe essa não é a porta pra transformação desses nossos irmãos?
Serviço
Exposição Imagens Humanas - João Roberto Ripper
Homepage: www.imagenshumanas.com.br
CAIXA Cultural SP Sé - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP
De 15/8 a 27/9/2009
Horário: terça a domingo, das 9h às 21h.
Debate: 09 de setembro, às 19h
O Ripper é carioca de nascimento, mas é brasileiro de coração. Ele olha praquele cidadão anônimo, aquele que ainda nem sabe que tem direitos, aqueles que acham que são os políticos que lhe proporcionam um feijão na panela, um caderno para o filho. Ele olha praquelas mulheres que carregam os filhos, a casa, os homens nas costas. E olha também praquelas crianças que, muitas vezes, deixam de ser crianças muito cedo ou nem mesmo passaram por essa fase. Pularam etapas. Nascimento e morte.
Se existe uma pessoa desprovida de interesse material pessoal, essa pessoa é o Ripper. Tudo o que faz, é para investir nos outros. A fotografia, o jornalismo, só tem valor se for pra ser repassado pras novas gerações. Ele é dos que ainda acreditam que a fotografia pode transformar pessoas e sensibilizar outras. Não esquecer jamais que brasileiros como nós estão vivendo em condições subhumanas e que nós temos sim uma parcela de responsabilidade pra mudar essa situação.
É o denuncismo, puro e simples? Não. Com o Ripper não é assim. Ele dedica a vida aos outros. Desenvolveu a habilidade de olhar e de fotografar. Agora passa isso para jovens carentes. Quem sabe essa não é a porta pra transformação desses nossos irmãos?
Serviço
Exposição Imagens Humanas - João Roberto Ripper
Homepage: www.imagenshumanas.com.br
CAIXA Cultural SP Sé - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP
De 15/8 a 27/9/2009
Horário: terça a domingo, das 9h às 21h.
Debate: 09 de setembro, às 19h
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O bar mudou pra calçada
Finalmente os cariocas podem dizer que os paulistas os imitam. Com a adoção da lei antifumo, muitos bares transformaram suas calçadas em ponto de encontro de fumantes e adotaram as mesas altas pra apoiar copos, garrafas, cinzeiros, tão comuns no Rio. O Veloso adotou essas mesas desde a inauguração.
Patty Difusa, esperta que é, já descobriu que as calçadas estão ficando muito interessantes! Ou seja, a união de bebida, cigarro e papo parece que está ganhando a parada. Pobres dos não fumantes, que ganham no quesito qualidade do ar, mas perdem no quesito paquera.
Patty Difusa, esperta que é, já descobriu que as calçadas estão ficando muito interessantes! Ou seja, a união de bebida, cigarro e papo parece que está ganhando a parada. Pobres dos não fumantes, que ganham no quesito qualidade do ar, mas perdem no quesito paquera.
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